Glyxambi 25mg/5mg 30 Comprimidos Revestidos

O que é o Glyxambi?

O Glyxambi é um medicamento oral indicado para o tratamento do diabetes mellitus tipo 2 em adultos. Combina duas substâncias ativas, empagliflozina e linagliptina, que atuam de forma complementar no controle da glicose no sangue.

Este medicamento é utilizado em associação ao tratamento com metformina, aliado a dieta e exercícios físicos, podendo ser também uma opção inicial em casos específicos.

Composição do Glyxambi

• 25 mg de empagliflozina
• 5 mg de linagliptina
• Excipientes: manitol, amido pré-gelatinizado e de milho, copovidona, crospovidona, talco, estearato de magnésio, hipromelose, dióxido de titânio, macrogol e óxido de ferro vermelho

Superdose do Glyxambi: o que fazer?

Em caso de ingestão de quantidade superior à recomendada, deve-se procurar socorro médico imediatamente. As medidas incluem suporte clínico, remoção do conteúdo gástrico não absorvido e monitoramento dos sinais vitais. Leve a embalagem ou bula do medicamento.

Para que serve e como funciona o Glyxambi?

O Glyxambi atua para melhorar o controle da glicose no sangue. A empagliflozina promove a eliminação do excesso de açúcar pela urina, enquanto a linagliptina estimula a produção de insulina e reduz a produção de glucagon. Juntas, essas ações contribuem para uma melhor regulação da glicemia.

Contraindicações do Glyxambi

• Hipersensibilidade à empagliflozina, linagliptina ou a qualquer componente da fórmula
• Comprometimento renal grave (TFGe < 30 mL/min/1,73 m²)
• Uso em pacientes com diabetes tipo 1
• Uso durante a gravidez e lactação sem orientação médica

Como usar o Glyxambi?

A dose inicial recomendada é de 10mg/5mg uma vez ao dia. A dose pode ser aumentada para 25mg/5mg, conforme a necessidade clínica e tolerância do paciente. O comprimido deve ser ingerido inteiro, com ou sem alimentos, sempre conforme a prescrição médica.

O que fazer se eu esquecer de usar o Glyxambi?

Se esquecer uma dose, tome a próxima no horário habitual. Não tome dose dupla para compensar a dose esquecida.

Cuidados ao usar o Glyxambi

• Risco de cetoacidose diabética — atenção a sintomas como náuseas, vômitos, dor abdominal ou sonolência
• Monitoramento da função renal durante o tratamento
• Cautela em pacientes com histórico de pancreatite ou doenças agudas
• Evitar uso com dieta extremamente pobre em carboidratos ou jejum prolongado
• Relatar sintomas de infecção urinária, gangrena de Fournier ou lesões cutâneas

Interações medicamentosas com o Glyxambi

• Podem ocorrer interações com insulina, sulfonilureias e certos diuréticos
• Interações com medicamentos que afetam enzimas UGTs (ex.: ritonavir, fluconazol)
• Redução potencial dos níveis de lítio — monitoramento necessário
• Evitar monitoramento com 1,5-AG como método exclusivo de controle glicêmico

Efeitos colaterais do Glyxambi

Entre os efeitos adversos mais comuns estão:

• Infecções genitais (monilíase vaginal, balanite, etc.)
• Infecções urinárias e respiratórias
• Hipoglicemia (quando em associação com sulfonilureias ou insulina)
• Prurido, constipação, aumento de lipídeos no sangue

Reações incomuns incluem: pancreatite, hipovolemia, disúria e reações alérgicas. Há também reações raras e graves como cetoacidose, penfigoide bolhoso e gangrena de Fournier.

Como guardar o Glyxambi?

Armazene o medicamento em temperatura ambiente entre 15°C e 30°C, em sua embalagem original. Mantenha fora do alcance de crianças e não utilize após o vencimento.

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