Dipirona monoidratada é um medicamento analgésico e antitérmico de uso oral, para pessoas acima de 15 anos.
O medicamento de referência é Novalgina®, fabricado pela Sanofi, mas há também opções de genéricos no mercado.
Cada comprimido de dipirona 1g contém:
Excipientes:
OBS: os excipientes variam de acordo com o fabricante. A lista acima pegou como exemplo os componentes do medicamento de referência Novalgina®, produzido pela Sanofi. Consulte a bula do fabricante para obter a lista correta.
Os comprimidos de dipirona devem ser ingeridos por via oral, sem mastigar.
Para adultos e adolescentes acima de 15 anos, a dose recomendada é de meio a 1 comprimido, administrado até 4 vezes por dia.
Se o efeito de uma única dose for insuficiente ou após o efeito analgésico ter diminuído, a dose pode ser repetida, respeitando-se o modo de usar e a dose máxima diária, conforme descrito acima.
O tratamento pode ser interrompido a qualquer instante sem provocar danos ao paciente.
Em pacientes com insuficiência nos rins ou no fígado recomenda-se que o uso de altas doses de dipirona seja evitado, uma vez que a taxa de eliminação é reduzida nestes pacientes. Entretanto, para tratamento em curto prazo não é necessária redução da dose.
Não existe experiência com o uso de dipirona em longo prazo em pacientes com insuficiência nos rins ou no fígado.
Em pacientes idosos e pacientes debilitados deve-se considerar a possibilidade das funções do fígado e dos rins estarem prejudicadas.
Você encontra o medicamento de referência Novalgina® com dipirona 1g também na versão de comprimidos efervescentes.
Nesse caso, basta dissolver o comprimido em meio copo de água e beber imediatamente após o término da dissolução.
Dipirona 1g não deve ser utilizada caso você tenha:
Recomenda-se não utilizar dipirona 1g durante os primeiros 3 meses da gravidez. O uso durante o segundo trimestre da gravidez só deve ocorrer após cuidadosa avaliação do potencial risco/benefício pelo médico.
Dipirona 1g não deve ser utilizada durante os 3 últimos meses da gravidez.
A amamentação deve ser evitada durante e por até 48 horas após o uso do medicamento. A dipirona é eliminada no leite materno.
Menores de 3 meses de idade ou pesando menos de 5 kg não devem ser tratadas com dipirona.
Dipirona 1g não é recomendada para menores de 15 anos. É recomendada supervisão médica quando se administra o medicamento a crianças pequenas.
Informe o seu médico se estiver tomando bupropiona, efavirenz, metadona, valproato, tacrolimus ou sertralina.
A dipirona pode induzir enzimas metabolizadoras, incluindo CYP2B6 e CYP3A4. A coadministração de dipirona com substratos do CYP2B6 e/ou CYP3A4, como bupropiona, efavirenz, metadona, ciclosporina, tacrolimus ou sertralina pode causar uma redução nas concentrações plasmáticas destes medicamentos.
Portanto, recomenda-se cautela quando dipirona e substrato de CYP2B6 e/ou CYP3A4 são administrados concomitantemente; a resposta clínica e/ou os níveis do medicamento devem ser seguidos de monitoramento terapêutico do medicamento.
Adicionar dipirona ao metotrexato pode aumentar a hematotoxicidade (toxicidade do sangue) do metotrexato, particularmente em pacientes idosos. Portanto, esta combinação deve ser evitada.
A dipirona pode reduzir o efeito do ácido acetilsalicílico na agregação plaquetária, quando tomado concomitantemente. Portanto, esta combinação deve ser usada com cautela em pacientes que tomam ácido acetilsalicílico em baixas doses para proteção cardiovascular.
Foram reportadas interferências em testes laboratoriais que utilizam reações de Trinder (por exemplo, testes para medir níveis séricos de creatinina, triglicérides, colesterol HDL e ácido úrico) em pacientes utilizando dipirona.
Pacientes tratados com dipirona 1g podem sofrer distúrbios cardíacos, do sistema imunológico, da pele e tecido subcutâneo, do sangue e sistema linfático, vasculares, renais e urinários, gastrintestinais e hepatobiliares.
Pare de usar o medicamento e contate um médico imediatamente se você vivenciar alguns destes sintomas: náusea ou vômito, febre, sensação de cansaço, perda de apetite, urina de cor escura, fezes de cor clara, aparecimento de cor amarelada na pele ou na parte branca dos olhos, coceira, erupção na pele ou dor na parte superior do estômago. Esses sintomas podem ser sinais de lesão hepática.
Algumas reações adversas que podem ocorrer:
Você encontra dipirona 1g à venda na Panvel Farmácias. Confira as opções:
Acesse o bulário da Anvisa e busque pela bula de dipirona monoidratada do fabricante de sua preferência.
As informações deste artigo foram tiradas da bula do medicamento Novalgina®, produzido pela Sanofi, referência para os fabricantes de dipirona monoidratada genérico.
Dipirona 1g é indicada como analgésico para aliviar dores e como antitérmico, para combater a febre.
O medicamento, à base de dipirona monoidratada, tem um tempo médio de 30 a 60 minutos após a administração. Seus efeitos duram aproximadamente 4 horas.
Loratadina é um medicamento anti-histamínico de uso oral, adulto e pediátrico acima de 12 anos, que ajuda a reduzir os sintomas de alergias.
O medicamento de referência é Claritin®, fabricado pela Bayer, mas há também opções de genéricos no mercado.
Loratadina é indicada para o alívio dos sintomas associados com a rinite alérgica, como: coceira nasal, nariz escorrendo (coriza), espirros, ardor e coceira nos olhos. Loratadina também é indicada para o alívio dos sinais e sintomas da urticária e de outras alergias da pele.
Loratadina pertence a uma classe de medicamentos conhecidos como anti-histamínicos, que ajudam a reduzir os sintomas da alergia, prevenindo os efeitos da histamina, uma substância produzida pelo próprio corpo.
Os sinais e sintomas oculares e nasais da rinite alérgica são rapidamente aliviados após a administração oral do produto.
Cada comprimido de loratadina contém:
Excipientes:
OBS: os excipientes variam de acordo com o fabricante. A lista acima pegou como exemplo os componentes do medicamento de referência Claritin®, produzido pela Bayer. Consulte a bula do fabricante para obter a lista correta.
Adultos e crianças acima de 12 anos ou com peso corporal acima de 30kg devem tomar um comprimido de loratadina 10mg uma vez por dia. Não se deve administrar mais de um comprimido em um período de 24 horas.
Seu médico ou farmacêutico irá informar quando você deve parar de tomar este medicamento.
Siga corretamente o modo de usar. Em caso de dúvidas sobre este medicamento, procure orientação do farmacêutico. Não desaparecendo os sintomas, procure orientação de seu médico.
Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes que tenham demonstrado qualquer tipo de reação alérgica ou incomum a qualquer um dos componentes da fórmula ou metabólitos.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Não está estabelecido se o uso de loratadina pode acarretar riscos durante a gravidez ou amamentação. Entretanto, como medida de precaução, é preferível evitar o uso do medicamento durante a gravidez.
Considerando que a loratadina é excretada no leite materno e devido ao aumento de risco do uso de anti-histamínicos por crianças, particularmente por recém-nascidos e prematuros, deve-se optar ou pela descontinuação da amamentação ou pela interrupção do uso do produto.
Junto com efeitos necessários para o seu tratamento, os medicamentos podem causar efeitos não desejados. Apesar de nem todos os efeitos colaterais ocorrerem, você deve procurar atendimento médico caso algum deles ocorra.
Loratadina não apresenta propriedades sedativas clinicamente significativas quando utilizado na dose recomendada.
Os efeitos mais comuns são: dor de cabeça, sonolência, cansaço, secura na boca, perturbação estomacal, nervosismo e erupções da pele.
Durante a comercialização, foram relatados raramente casos de: perda de cabelo, reações alérgicas severas (incluindo angioedema (um edema profundo da pele, de origem vascular, sem inflamação), problemas de fígado, taquicardia, palpitações, tontura e convulsão.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa fabricante através do seu serviço de atendimento.
Você encontra loratadina à venda na Panvel Farmácias. Confira as opções:
Não. Diferentemente de outros antialérgicos, a loratadina não causa sonolência.
A loratadina pertence ao grupo dos anti-histamínicos — medicamentos que previnem os sintomas da histamina, uma substância produzida pelo próprio corpo — da chamada segunda geração, que possuem menos efeitos sedativos em relação aos da primeira geração, mais antigos.
"Essa classe de medicamentos surgiu há 30 anos e tem potencial mínimo para causar sonolência, exatamente o contrário das medicações mais antigas, as de primeira geração", explicou ao UOL Marcos Machado, farmacêutico, biólogo e presidente do CRF-SP (Conselho Regional de Farmácia em São Paulo).
Mas atenção: se o paciente usar grande quantidade do medicamento, poderá ter reações adversas como sonolência, dor de cabeça e aumento da frequência dos batimentos cardíacos.
A indicação é não administrar mais de 1 comprimido de 10mg (ou 10ml de solução oral) em um período de 24 horas.
Sim. Loratadina serve para a alergia causada pela rinite alérgica, aliviando seus sintomas. Os principais são:
- Coceira nasal
- Nariz escorrendo (coriza)
- Espirros
- Ardor
- Coceira nos olhos
A rinite é uma reação alérgica na qual o organismo reage a substâncias irritantes (alérgenos) produzindo uma inflamação nas mucosas do nariz.
Os gatilhos para as reações variam entre os pacientes, mas alguns dos mais comuns são ácaros (presentes na poeira), pólen, mofo e alguns alimentos.
Como a rinite alérgica não tem cura, ela é prevenida com determinados hábitos (como deixar a casa limpa, livre do pó) e medicamentos como a loratadina, que previne ou alivia seus sintomas.
A loratadina pertence a uma classe de medicamentos conhecidos como anti-histamínicos, que ajudam a reduzir os sintomas da alergia, prevenindo os efeitos da histamina, uma substância produzida pelo próprio corpo.
O medicamento também é indicado para o alívio dos sinais e sintomas da urticária e de outras alergias da pele.
Não, loratadina não engorda. O uso de loratadina não causa nenhum efeito adverso que tenha relação com o aumento de peso.
A dúvida ocorre, porém, porque a loratadina é um medicamento do grupo dos anti-histamínicos, isto é, aqueles que previnem os efeitos da histamina, substância produzida pelo próprio corpo que ocasiona a maior parte dos sintomas da rinite alérgica.
O que acontece é que, além de provocar tais sintomas, a histamina tem uma atuação mais complexa no organismo, com influência na fisiologia intestinal, controle da secreção de ácido gástrico e atuação como neurotransmissor, por exemplo.
A relação com o peso vem da ideia de que a histamina estaria associada ao controle do apetite — como o anti-histamínico bloqueia sua ação, o paciente que o utiliza teria mais apetite e, consequentemente, ganharia peso.
A realidade, porém, é mais complexa, e a alteração no apetite provocada pelos anti-histamínicos tem a ver com a interação entre o medicamento e determinados receptores do organismo.
Isso só ocorre, porém, com os anti-histamínicos da primeira geração, o que não é o caso da loratadina, que pertence à segunda geração e não afeta o apetite.
Loratadina é um medicamento anti-histamínico, ou antialérgico, indicado para tratar os sintomas associados à rinite alérgica.
Esses sintomas são, mais comumente:
- Coceira nasal
- Nariz escorrendo (coriza)
- Espirros
- Ardor e coceira nos olhos
A loratadina também é indicada para o alívio dos sinais e sintomas da urticária e de outras alergias da pele.
Quanto à tosse, embora não esteja listada entre os sintomas comuns da rinite alérgica, ela pode acometer o paciente por conta da irritação nas vias respiratórias.
No entanto, o mais adequado é que o diagnóstico seja dado pelo médico, pois a tosse pode ser sintoma de uma doença respiratória.
Afinal, a rinite causa irritação principalmente nas vias aéreas superiores, enquanto a tosse pode estar associada ao pulmão.
Acesse o bulário da Anvisa e busque pela bula de loratadina do fabricante de sua preferência.
As informações deste artigo foram tiradas da bula do medicamento Claritin®, produzido pela Organon, referência para os fabricantes de loratadina genérico.
Azitromicina é um medicamento antibiótico, de uso oral, indicado para o tratamento de diversas infecções. Também conhecida como azitromicina di-hidratada, é comercializada em comprimidos revestidos com 500mg do princípio ativo, entre outros formatos.
Azitromicina di-hidratada é indicada no tratamento de infecções causadas por bactérias sensíveis à azitromicina, nos seguintes quadros:
O medicamento também é indicado no tratamento de cancro (lesão de pele) devido a Haemophilus ducreyi (espécie de bactéria).
Infecções que ocorrem junto com sífilis (doença sexualmente transmissível) não devem ser tratadas com azitromicina di-hidratada.
Azitromicina di-hidratada é um antibiótico que age impedindo que as bactérias sensíveis à azitromicina produzam proteínas, que são a base do seu crescimento e reprodução. Seu pico de ação é após 2 a 3 horas da administração do medicamento por via oral.
Cada comprimido revestido de azitromicina contém:
Excipientes:
OBS: os excipientes variam de acordo com o fabricante. A lista acima pegou como exemplo os componentes do medicamento genérico produzido pela Eurofarma. Consulte a bula do fabricante para obter a lista correta.
Azitromicina di-hidratada pode ser administrada com ou sem alimentos, em dose única e diária. A posologia de azitromicina, de acordo com a infecção, é a seguinte:
Para o tratamento de doenças sexualmente transmissíveis causadas por Chlamydia trachomatis, Haemophilus ducreyi ou Neisseria gonorrhoeae (tipos de bactérias) sensíveis, a dose é de 1000mg, em dose oral única.
Para todas as outras indicações nas quais é utilizada a formulação oral, uma dose total de 1500mg deve ser administrada em doses diárias de 500mg, durante 3 dias.
A mesma dose utilizada em pacientes adultos é utilizada em pacientes idosos.
A dose máxima total de azitromicina recomendada para qualquer tratamento em crianças é de 1500mg. O medicamento deve ser administrado somente em crianças pesando mais de 45kg. Em geral, a dose total em crianças é de 30 mg/kg.
No tratamento da faringite estreptocócica (infecção da faringe causada por Streptococcus) pediátrica, deve ser administrada sob diferentes esquemas posológicos. A dose total de 30 mg/kg deve ser administrada em dose única diária de 10 mg/kg, durante 3 dias.
Uma alternativa para o tratamento de crianças com otite média aguda é dose única de 30 mg/kg.
Para o tratamento da faringite estreptocócica (infecção da faringe causada por Streptococcus) em crianças, foi demonstrada a eficácia de azitromicina di-hidratada administrado em dose única diária de 10 mg/kg ou 20 mg/kg, por 3 dias.
Não se deve exceder a dose diária de 500mg. Entretanto, a penicilina é geralmente o fármaco escolhido para o tratamento da faringite causada por Streptococcus pyogenes (tipo de bactéria), incluindo a profilaxia da febre reumática (alteração das válvulas cardíacas).
A azitromicina di-hidratada 500mg em comprimidos revestidos pode ser indicada para substituição do tratamento intravenoso (na veia). A substituição deve ser estabelecida a critério médico, de acordo com a resposta clínica.
Como é um antibiótico, a azitromicina di-hidratada só pode ser vendida sob prescrição médica, com retenção da receita.
Azitromicina di-hidratada é contraindicada se você tem história de hipersensibilidade (reações alérgicas) à azitromicina, eritromicina, a qualquer antibiótico macrolídeo (classe de antibióticos a qual pertence a azitromicina), cetolídeo (outra classe de antibióticos) ou a qualquer componente da fórmula.
Se você tiver algum problema grave de fígado, avise seu médico, pois a azitromicina di-hidratada deve ser utilizada com cuidado. Azitromicina di-hidratada deve ser descontinuada imediatamente se ocorrerem sinais e sintomas de hepatite.
Deve-se monitorar (acompanhamento médico e exames de sangue avaliando níveis terapêuticos das medicações) pacientes que utilizam conjuntamente azitromicina di-hidratada e: digoxina, colchicina, zidovudina, anticoagulantes (medicação que inibe o processo de coagulação) orais do tipo cumarínicos, ciclosporina.
Não utilize azitromicina di-hidratada juntamente com antiácidos, ergôt e derivados do ergôt (medicação com várias indicações incluindo analgesia, representados pela ergotamina).
Sempre avise ao seu médico todas as medicações que você toma quando ele for prescrever uma medicação nova. O médico precisa avaliar se as medicações reagem entre si alterando a sua ação, ou da outra: isso se chama interação medicamentosa.
Você não deve usar azitromicina di-hidratada durante a amamentação sem orientação médica. O medicamento também não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação do médico ou cirurgião-dentista.
Azitromicina di-hidratada é bem tolerada, apresentando baixa incidência de efeitos colaterais.
No entanto, podem ocorrer:
Você encontra azitromicina 500mg à venda na Panvel Farmácias. Confira as opções:
Sim. Uma das indicações de uso do antibiótico azitromicina é para o tratamento de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) causadas pelas seguintes bactérias:
- Chlamydia trachomatis: é a bactéria causadora da IST clamídia. A azitromicina é indicada para tratar casos não complicados dessa infecção.
- Neisseria gonorrhoeae: esta bactéria causa a IST conhecida como gonorreia. Entre as indicações de azitromicina está o tratamento de infecções não complicadas devido à Neisseria gonorrhoeae e sem resistência múltipla.
- Haemophilus ducreyi: esta é a bactéria causadora do cancro mole, uma IST com alta transmissibilidade, que acomete homens e mulheres e se manifesta frequentemente em lesões (bolhas pequenas e doloridas) nos genitais.
A bula do medicamento exclui da lista de indicações de uso as infecções que ocorrem junto com a sífilis (infecção causada pela bactéria Treponema pallidum).
A azitromicina ainda pode ser indicada para tratar determinadas infecções do trato respiratório, da pele, dos tecidos moles e do ouvido médio.
Consulte um médico para o correto diagnóstico e indicação de tratamento.
Como ocorre com qualquer outro antibiótico (medicamento que inibe o crescimento ou causa a morte de bactérias), a automedicação com azitromicina implica em riscos para o paciente.
O principal motivo para evitar o uso sem indicação médica é que a prática pode gerar resistência das bactérias ao fármaco, reduzindo a eficácia do medicamento.
Também deve ser evitado o uso contra doenças que não constam na bula — durante a pandemia, surgiram textos que indicavam a azitromicina para tratar quadros de covid-19, doença contra a qual o medicamento não é eficaz.
Nesse caso, o paciente fica exposto ao risco das reações adversas sem obter nenhum tipo de benefício com o medicamento.
A azitromicina é indicada para o tratamento de clamídia, gonorreia, de infecções do trato respiratório, da pele, de tecidos moles, do ouvido médio e para tratar cancro devido à bactéria Haemophilus ducreyi. Todas essas doenças são causadas por bactérias, enquanto a covid-19 é causada por um vírus.
Cabe dizer que a azitromicina não pode ser adquirida legalmente sem a prescrição de um médico.
Como os demais antibióticos, ela está no grupo de medicamentos de tarja vermelha com retenção de receitas. Ou seja, para comprá-la em uma farmácia, o paciente precisa apresentar duas vias da receita médica — uma delas é retida pelo estabelecimento.
Então, para obter todos os benefícios da azitromicina, procure um médico e siga à risca a posologia indicada.
Sim. Azitromicina é um dos medicamentos usados como tratamento à clamídia, uma infecção sexualmente transmissível (IST) causada pela bactéria Chlamydia trachomatis.
Esta não é a única indicação de uso do medicamento. O antibiótico serve para tratar infecções causadas por bactérias sensíveis à sua substância ativa (azitromicina).
Assim, a azitromicina pode ser prescrita para tratar determinadas infecções do trato respiratório, da pele e tecidos moles, do ouvido médio (otite), e também para o tratamento de cancro (lesão de pele) devido à bactéria
Haemophilus ducreyi.
Quanto às doenças sexualmente transmissíveis, a azitromicina é receitada no tratamento de infecções genitais não complicadas causadas pelas bactérias Chlamydia trachomatis (clamídia) e Neisseria gonorrhoeae (gonorreia).
O antibiótico age impedindo que as bactérias sensíveis à azitromicina produzam proteínas, que são a base de seu crescimento e reprodução. Seu pico de ação é após 2 a 3 horas da administração oral do medicamento.
Para que seja feito o diagnóstico preciso e que sejam dadas as orientações corretas de posologia, consulte um médico.
Azitromicina só deve ser usado por mulheres grávidas se houver clara necessidade.
A bula destinada aos pacientes indica claramente que ele não deve ser utilizado durante a gestação sem orientação médica.
Já a bula que contém informações técnicas, destinada aos médicos, explica que foram realizados estudos reprodutivos em animais, com doses até a concentração moderadamente tóxica para a mãe.
Nestes estudos, não foram encontradas evidências de danos ao feto devido à azitromicina. No entanto, a bula informa que não existem estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas.
Como os estudos de reprodução em animais não podem sempre prever a resposta humana, a recomendação é que a azitromicina só seja usada durante a gravidez se houver clara necessidade.
Quanto à lactação, sabe-se que a azitromicina está presente no leite humano com uma dose diária média estimada de 0,1 a 0,7 mg/kg/dia. Não foram observados efeitos adversos graves da azitromicina nos lactentes amamentados.
Portanto, o médico deve decidir sobre a descontinuação da amamentação ou a descontinuação/abstenção da terapia com azitromicina levando em conta o benefício da amamentação para a criança e o
benefício do medicamento para a mulher.
Em relação à fertilidade, foi observada redução nas taxas de gravidez após a administração de azitromicina em ratos. A relevância desta descoberta para os seres humanos é desconhecida.
Acesse o bulário da Anvisa e busque pela bula de azitromicina di-hidratada 500mg do fabricante de sua preferência.
As informações deste artigo foram tiradas das bulas de medicamentos genéricos e do Zitromax® (Pfizer), medicamento de referência.