A Melatonina é um suplemento alimentar que auxilia na regulação do sono, especialmente em situações em que a produção natural desse hormônio pelo organismo está comprometida.
Produzida pela glândula pineal, ela desempenha um papel essencial na preparação do corpo para dormir, ajustando o ritmo biológico ao ciclo natural de dia e noite. No entanto, fatores como idade, exposição à luz artificial e uso de certos medicamentos podem reduzir sua liberação, levando ao uso de suplementação como forma de compensação.
Vamos entender mais sobre essa suplementação, como ela age no organismo, suas diferentes apresentações, para quem é indicada e como utilizá-la com segurança. Confira todos os detalhes a seguir!
A Melatonina é um hormônio produzido naturalmente pela glândula pineal, uma pequena estrutura localizada no cérebro. Sua função principal é regular o ciclo circadiano, o relógio biológico que orienta o corpo em relação às atividades diárias, como dormir, acordar e se alimentar. Esse ciclo é influenciado pela luz do ambiente, sendo a escuridão um estímulo para a sua liberação, que prepara o organismo para o descanso noturno.
Com o avanço da idade ou devido a fatores externos, como a exposição à luz artificial, a produção desse hormônio pode diminuir, prejudicando o ritmo biológico. É por isso que muitas pessoas recorrem à suplementação como forma de regularizar o sono e melhorar a qualidade de vida.
A principal função é preparar o organismo para o descanso noturno, ajustando as mudanças fisiológicas necessárias para a chegada do sono. Ela desempenha um papel importante na regulação do ritmo biológico, criando um estado de relaxamento que favorece o adormecer.
Além disso, ela está associada a outros benefícios no corpo, como a regulação da liberação de insulina pelo pâncreas. Esses processos, embora secundários, mostram como o equilíbrio do ciclo circadiano pode impactar positivamente a saúde geral.
Esse hormônio age diretamente no sistema nervoso central, sinalizando ao cérebro que é hora de dormir. Durante o entardecer, com a redução da exposição à luz, a glândula pineal começa a produzi-lo e seu pico é atingido entre 23h e 3h da manhã. Esse processo cria um ambiente propício para o descanso, diminuindo a temperatura corporal e reduzindo os níveis de alerta.
Essa ação é essencial para sincronizar o ciclo biológico do corpo, promovendo não apenas um sono de qualidade, mas também uma rotina diária mais equilibrada e produtiva. No caso da suplementação, mesmo que a produção do hormônio seja baixa, ao tomar o suplemento os níveis de Melatonina se elevam e proporcionam o mesmo efeito no organismo.
A suplementação é encontrada em diferentes apresentações, podendo ser em comprimidos mastigáveis, cápsulas e até na forma líquida. Alguns desses suplementos possuem sabores que tornam o uso mais fácil no dia a dia. Confira a seguir algumas opções:
A suplementação é recomendada para pessoas que enfrentam dificuldades relacionadas à produção natural do hormônio, como indivíduos com idade avançada, onde há uma redução significativa na liberação da Melatonina, ou aqueles que lidam com distúrbios do sono;
Além disso, ela pode ser útil em casos específicos, como para crianças com TEA (Transtorno do Espectro Autista) ou TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade), desde que o uso seja orientado por um médico. É essencial buscar a avaliação de um especialista para garantir o uso seguro e eficaz.
Ela deve ser ingerida 30 minutos a uma hora antes de dormir, em dosagens recomendadas para cada faixa etária. Segundo a Anvisa, a dose liberada para suplementação é de 0,21 mg ao dia para adultos com mais de 19 anos. Essa recomendação garante a segurança no consumo e otimiza os resultados esperados.
Apesar de ser considerada segura, a suplementação do hormônio pode causar alguns efeitos colaterais em casos específicos, como:
Esses efeitos são geralmente leves, mas é importante fazer a suplementação com supervisão médica, principalmente em crianças ou pessoas com condições de saúde preexistentes.
A suplementação não é indicada para todos. Gestantes, lactantes e crianças devem evitar o uso sem orientação médica. Pessoas com epilepsia, doenças autoimunes ou distúrbios depressivos devem ter cautela, pois a Melatonina pode agravar essas condições.
Além disso, indivíduos cujas atividades exijam alta atenção, como motoristas profissionais, devem evitar o consumo para não comprometer a segurança em situações que demandam alerta.
Sim, a suplementação é considerada segura para uso, desde que consumida nas dosagens recomendadas e sob orientação de um médico ou farmacêutico.
Os efeitos podem ser notados em 30 minutos a duas horas após o consumo, mas o tempo pode variar conforme a dosagem e o metabolismo de cada pessoa.
Sim, em alguns casos. Por seu efeito calmante, a suplementação pode ajudar a reduzir os sintomas de ansiedade relacionados ao sono quando aliada a outras práticas de saúde.
A produção do hormônio atinge seu pico entre 23h e 3h da manhã, diminuindo gradualmente após esse período.
Os efeitos podem durar de 4 a 8 horas, induzindo o sono e promovendo uma sensação de calma.
A suplementação de Melatonina pode regular o sono e melhorar a qualidade de vida, desde que utilizada com responsabilidade e sob orientação profissional. Com diversas apresentações e benefícios comprovados, ela é uma alternativa prática para quem busca restabelecer o equilíbrio do ciclo circadiano.
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