Esse é um medicamento utilizado para tratar convulsões epilépticas e dor neuropática, que é uma dor causada por danos no sistema nervoso.
O princípio ativo é a gabapentina, em quantidades que variam conforme a concentração do medicamento por comprimido (gabapentina 300 mg, gabapentina 400 mg e gabapentina 600 mg).
Os excipientes são: povidona, silicato de magnésio, água purificada e álcool etílico.
Caso suspeite que alguém tomou uma dose de gabapentina maior do que a recomendada, procure ajuda médica imediatamente, entrando em contato com um pronto-socorro ou um centro de intoxicações.
Os sintomas de superdose incluem sonolência extrema, tonturas, visão dupla, fala arrastada e fraqueza significativa. Não tome nenhum outro medicamento e vá ao serviço médico levando consigo a bula da gabapentina.
A gabapentina pertence à classe dos medicamentos anticonvulsivantes ou antiepilépticos. Ela é utilizada para:
O mecanismo exato de ação da gabapentina não é completamente compreendido, mas acredita-se que ela atue no sistema nervoso central, regulando o trânsito de mensagens entre as células.
Desse modo, ela reduz a atividade excitatória neuronal responsável pelas crises convulsivas e pelas dores neuropáticas.
A gabapentina é contraindicada para pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula.
No uso contra crises epilépticas, a gabapentina só deve ser usada por crianças maiores de 12 anos.
Em tratamentos contra dor neuropática, ela é contraindicada para menores de 18 anos, pois não há estudos suficientes para estabelecer a segurança e a eficácia da terapia.
O medicamento não deve ser utilizado na gravidez ou na amamentação sem orientação médica.
A gabapentina é administrada por via oral, com ou sem alimentos.
No caso das crises epilépticas, as doses normalmente têm aumento gradativo, evitando-se intervalos maiores que 12 horas, conforme segue:
Depois disso, a dose pode ser aumentada até o limite de 3.600 mg diários (1.200 mg, 3 vezes ao dia), conforme a necessidade.
No caso da dor neuropática, a posologia também pode ser de 900 a 3.600 mg por dia, administradas em 3 doses igualmente divididas.
Em pacientes com insuficiência renal, é necessário um ajuste na dose conforme o clearance de creatinina, indicador da função renal que se refere à taxa na qual os rins conseguem eliminar a creatinina do sangue.
Pacientes com clearance menor que 79 mL/min devem tomar doses reduzidas, conforme se segue:
O tratamento com gabapentina não deve ser interrompido de um dia para o outro, pois a interrupção pode levar a um mal epiléptico. Quando necessário, as doses devem ser descontinuadas gradualmente ou substituídas por outro anticonvulsivante, por um período mínimo de 1 semana.
Durante o tratamento, os pacientes não devem dirigir veículos nem operar máquinas, visto que a capacidade de atenção necessária nessas atividades pode ser comprometida com o uso de gabapentina.
A eficácia do tratamento exige um esquema posológico rígido. Ultrapassar o período de 12 horas entre as doses pode levar à reincidência das crises epilépticas.
Caso se esqueça de uma dose, administre-a assim que se lembrar, exceto de estiver quase na hora da próxima. Nesse caso, pode ser melhor pular a dose esquecida e continuar a programação regular, desde que não ultrapasse o intervalo de 12 horas.
É importante ter estratégias que ajudem a evitar esquecimentos, como programar alarmes ou tomar a gabapentina sempre durante uma ação cotidiana, por exemplo, junto ao café da manhã.
Algumas interações medicamentosas importantes incluem:
É importante informar ao seu médico sobre todos os medicamentos que você está tomando, incluindo fármacos prescritos, de venda livre e suplementos ou produtos à base de plantas.
O fármaco costuma ser bem tolerado, sendo que os efeitos colaterais mais frequentes normalmente têm intensidade leve a moderada. Alguns dos mais comuns são:
Efeitos menos comuns incluem inchaço nas extremidades, ganho de peso, ambliopia (“olho preguiçoso”, quando o processamento da visão é reduzido), diplopia (“visão dupla”), tremores, coordenação motora anormal e lapsos de memória.
Armazene o medicamento em local fresco e seco, longe da umidade e do calor excessivo. Mantenha-o fora do alcance de crianças e de animais de estimação.
Sim, a gabapentina muitas vezes é prescrita para ajudar no alívio da dor na coluna.
Ambos são eficazes, mas a escolha depende da resposta individual do paciente e das considerações médicas.
Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) como ibuprofeno ou naproxeno costumam ser usados. No entanto, a escolha depende da gravidade da dor, do histórico médico e de outras condições.
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