O Viagra, conhecido também como citrato de sildenafila, é um medicamento amplamente utilizado no tratamento da disfunção erétil. Desde a sua introdução na década de 1990, ele se consolidou como o primeiro medicamento de uso oral para essa finalidade, sendo uma solução eficaz para homens que enfrentam dificuldades em obter ou manter uma ereção.
Vamos explicar tudo o que você precisa saber sobre esse medicamento, desde o seu funcionamento até as suas contraindicações. Continue lendo para descobrir como ele age e quais são seus efeitos colaterais.
O viagra 50mg 4 comprimidos é um medicamento que pertence à classe dos inibidores de fosfodiesterase tipo 5 (PDE5). Ele atua especificamente nos corpos cavernosos, como a estrutura do pênis ereto, auxiliando no relaxamento da musculatura, promovendo a dilatação das artérias e facilitando a ereção quando há estímulo sexual.
Além disso, é um inibidor seletivo e potente da PDE5, uma enzima encontrada tanto na estrutura erétil do pênis quanto na musculatura vascular pulmonar. Essa ação permite que o sangue flua de maneira mais eficiente para essas áreas.
É indicado para o tratamento da disfunção erétil, uma condição caracterizada pela incapacidade de manter ou alcançar uma ereção rígida o suficiente para um desempenho sexual satisfatório. Essa dificuldade pode ocorrer devido a uma série de fatores, incluindo problemas vasculares, neurológicos ou psicológicos.
Ao restaurar a capacidade de manter uma ereção, ele ajuda muitos homens a recuperar sua vida sexual, proporcionando uma solução eficaz para essa condição comum, especialmente em casos onde outras intervenções não se mostraram eficientes.
O citrato de sildenafila, o princípio ativo do Viagra, é usado há mais de 20 anos, com efeitos bem documentados. Contudo, o seu uso deve ser restrito a pacientes com prescrição médica, garantindo que a dose seja ajustada às necessidades individuais.
Ele é indicado para homens com mais de 18 anos que enfrentam dificuldades para manter ou obter uma ereção, ou que sofrem de hipertensão arterial pulmonar.
Além disso, há registros na literatura médica sobre o uso do Viagra em condições off-label (fora da bula), como no tratamento do fenômeno de Raynaud, hipoxemia em grandes altitudes e transtorno de excitação sexual em mulheres. No entanto, essas indicações não estão descritas na bula do medicamento.
O Viagra age relaxando a musculatura lisa dos corpos cavernosos e dilatando as artérias que fornecem sangue para esses corpos. Esse processo permite um maior fluxo sanguíneo para o pênis, facilitando a ereção quando há estímulo sexual. Vale ressaltar que esse medicamento não cura a disfunção erétil, mas trata seus sintomas, permitindo uma vida sexual mais satisfatória.
Sendo rapidamente absorvido pelo organismo, o medicamento atinge sua concentração máxima 1 hora após a ingestão. No entanto, o efeito pode variar, sendo percebido entre 30 minutos a 2 horas, dependendo do organismo de cada pessoa. Uma vez no sangue, o medicamento se distribui para o corpo cavernoso e o pulmão, áreas onde a enzima PDE5 está presente, e onde o citrato de sildenafila exerce sua ação.
O efeito do Viagra não é permanente e costuma durar cerca de 4 horas. Por isso, recomenda-se a ingestão do medicamento aproximadamente uma hora antes da atividade sexual, preferencialmente com o estômago vazio para otimizar sua eficácia. Em alguns casos raros, a ação do medicamento pode durar até 18 horas, embora isso não seja comum.
O Viagra é contraindicado para pacientes que utilizam medicamentos contendo qualquer forma doadora de óxido nítrico, nitritos orgânicos e nitratos orgânicos, devido ao risco de hipotensão sintomática. Também não deve ser administrado em conjunto com inibidores da PDE5 ou com estimuladores da guanilato ciclase, como o riociguate. Pacientes com hipersensibilidade ao citrato de sildenafila também devem evitar o uso.
Há riscos associados ao uso do citrato de sildenafila, especialmente se tomado sem orientação médica. O medicamento pode causar hipotensão, principalmente em pessoas que já utilizam fármacos para redução da pressão arterial. Pacientes com doenças cardíacas crônicas, ou que fazem uso de substâncias ilícitas, correm riscos adicionais, incluindo desmaios, síncopes e até lesões musculares no pênis.
Um estudo recente indicou que o uso excessivo de fármacos como sildenafil e tadalafila pode levar a doenças graves nos olhos, com risco de perda de visão. Por isso, o uso do Viagra deve ser feito com moderação e sempre sob prescrição médica.
O Viagra é administrado por via oral, e a dose recomendada varia conforme a necessidade do paciente. Para a disfunção erétil, a dose padrão é de 50 mg, tomada aproximadamente 1 hora antes da atividade sexual. Se necessário, a dose pode ser ajustada para até 100 mg ou reduzida para 25 mg, dependendo da resposta ao tratamento e da tolerância do paciente. O uso do medicamento não deve exceder uma vez ao dia.
Para evitar riscos e garantir o uso correto, é fundamental seguir a prescrição médica e evitar a automedicação.
As marcas de referência para o citrato de sildenafila são o Viagra® e Revatio®, disponíveis nas dosagens de 20 mg, 25 mg, 50 mg e 100 mg.
Sim, o citrato de sildenafila genérico está amplamente disponível nas farmácias. É importante lembrar que Viagra é a marca, enquanto o citrato de sildenafila é o nome do princípio ativo que compõe o medicamento.
Não, Tadalafila e Viagra são diferentes. Enquanto o Viagra é composto por sildenafila, a tadalafila é o princípio ativo do Cialis. Ambos são usados para tratar a disfunção erétil, mas têm fórmulas e durações de efeito distintas. O Viagra dura normalmente até 4 horas, enquanto a tadalafila pode durar até 36 horas, o que também pode prolongar os efeitos colaterais.
O "Viagra feminino" não existe. A medicação indicada para aumentar o desejo sexual em mulheres é a flibanserina, que tem um mecanismo de ação diferente e não é usada para as mesmas finalidades.
Os efeitos colaterais mais comuns do Viagra incluem dor de cabeça, tontura, visão embaçada, vermelhidão, ondas de calor, náusea, congestão nasal e má digestão. Em casos menos comuns e raros, pode causar sonolência, dor nos olhos, palpitações, hipotensão, convulsões, ereção prolongada e dolorosa do pênis, entre outros. É importante consultar a bula para uma lista completa de possíveis efeitos colaterais.
O Viagra é uma opção eficaz para o tratamento da disfunção erétil, proporcionando aos homens a capacidade de restaurar sua vida sexual e melhorar sua qualidade de vida. Com décadas de uso e uma ampla base de estudos, ele continua a ser uma escolha confiável, desde que utilizado de forma segura e sob orientação médica.
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