Atorvastatina é um medicamento amplamente utilizado para tratar os níveis de colesterol.
O medicamento contém o princípio ativo na forma de atorvastatina cálcica, nas seguintes concentrações:
Não há tratamentos específicos no caso de superdosagem de atorvastatina, apenas medidas de controle sintomático. Por isso, caso perceba que administrou uma quantidade do medicamento maior do que a recomendada, tenha atenção a possíveis efeitos colaterais e procure rapidamente o serviço de pronto atendimento levando consigo a bula.
O colesterol é uma substância cerosa, semelhante à gordura, que é produzida pelo fígado e também é encontrada em certos alimentos. Existem dois tipos principais: o chamado “colesterol bom” (lipoproteína de alta densidade, HDL) e o “colesterol ruim” (lipoproteína de baixa densidade, LPL).
Esse pode se acumular nas paredes das artérias, formando placas que levam ao estreitamento e endurecimento das artérias, com aumento relevante do risco de doenças cardiovasculares, como ataques cardíacos e derrames.
A atorvastatina é utilizada para prevenção ou tratamento do aumento do colesterol prejudicial ao organismo (LDL-C, VLDL-C, apolipoproteína B e triglicérides). Geralmente, o medicamento é indicado nas seguintes situações:
A atorvastatina pertence a uma classe de medicamentos conhecidos como estatinas, que funcionam inibindo a enzima HMG-CoA redutase, produzida pelo fígado e envolvida na síntese de colesterol.
Com isso, há uma menor produção de colesterol e maior destruição das frações prejudiciais (LDL-C, VLDL-C,apolipoproteína B e triglicérides), o que ajuda a prevenir o acúmulo de placas nas artérias e a diminuir o risco de complicações cardiovasculares.
Pessoas com hipersensibilidade conhecida à atorvastatina ou a qualquer um dos componentes do medicamento devem evitar o seu uso.
Pacientes com doença hepática ativa ou com níveis elevados de enzimas hepáticas devem evitar o uso de atorvastatina, pois o medicamento pode aumentar o risco de complicações no fígado.
A atorvastatina é contraindicada na gravidez, com potenciais danos ao desenvolvimento fetal. O princípio ativo também é excretado no leite materno e pode ser prejudicial ao lactente, motivo pelo qual pacientes em uso de atorvastatina não devem amamentar.
O medicamento não deve ser administrado em crianças menores de 10 anos.
A posologia deve ser individualizada conforme os níveis de colesterol de cada paciente e as respostas ao longo do tratamento. Em geral, as doses variam de 10mg a 80mg por dia.
Não há preferência de horário e a administração pode ser feita com ou sem alimentos.
Não há recomendações especiais para pacientes idosos.
A eficácia do tratamento pode ser prejudicada por esquecimentos. Portanto, se perceber que deixou de tomar sua dose de atorvastatina, tome-a assim que possível. No entanto, se faltarem menos de 12 horas para a próxima dose, pule a que foi esquecida e siga o esquema regular de administração.
Para evitar esquecimentos, o ideal é estabelecer um horário regular para tomar a medicação. Estratégias como colocar alarmes ou administrar a dose sempre junto a uma refeição específica podem ajudar a manter o esquema posológico corretamente.
Nunca dobre a quantidade para compensar esquecimentos, sob o risco de superdosagem.
Siga rigorosamente as orientações do seu médico. Não altere a posologia nem interrompa o tratamento por conta própria.
Recomenda-se que sejam feitos testes das funções do fígado antes e durante o tratamento. Em geral, a administração de atorvastatina também é acompanhada de exames regulares para monitorar os níveis de colesterol e realizar ajustes na posologia. Portanto, é importante manter as consultas médicas em dia.
O controle das frações prejudiciais de colesterol é beneficiado pela adoção de um estilo de vida saudável durante e depois do tratamento, incluindo uma dieta balanceada e exercícios físicos regulares.
O álcool pode aumentar o risco de danos ao fígado quando combinado com a atorvastatina. Portanto, é aconselhável limitar ou evitar o consumo de bebidas alcoólicas durante o tratamento com esse medicamento.
Pacientes que já tiveram acidente vascular cerebral hemorrágico devem informar ao médico, pois a atorvastatina parece ocasionar um aumento dos riscos de novo AVC.
Medicamentos inibidores ou indutores da isoenzima CYP 3A4 afetam a metabolização de outros fármacos pelo fígado, por isso, podem interferir no tratamento com atorvastatina. Incluem-se:
Interações conhecidas também se dão com antiácidos, contraceptivos orais, colestipol, ácido fusídico, entre outras.
Sempre informe ao seu médico sobre o uso concomitante de medicamentos.
A atorvastatina costuma ser bem tolerada. No entanto, efeitos colaterais conhecidos incluem hiperglicemia (aumento das taxas de glicose no sangue), diarreias e náuseas, dores musculares e fraqueza (miopatia).
Em casos raros, pode ocorrer destruição de células musculares (rabdomiólise) e insuficiência renal aguda.
Alguns efeitos adicionais já relatados em estudos controlados, embora com baixa frequência, incluem:
Mantenha o medicamento em sua embalagem original, em temperatura ambiente, longe da umidade e da luz solar. Guarde os comprimidos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Abaixo, confira respostas rápidas para dúvidas comuns sobre o medicamento.
Tanto a sinvastatina como a atorvastatina são medicamentos da classe das estatinas, utilizadas para a redução dos níveis de colesterol no sangue. A principal diferença está na estrutura química dos princípios ativos, o que impacta a decisão médica de acordo com a situação clínica e as necessidades individuais de cada paciente.
Em geral, são necessárias algumas semanas de tratamento para que os efeitos sejam significativos.
Compreender o papel da atorvastatina no controle do colesterol é crucial para uma saúde equilibrada. Na Panvel, fornecemos informações claras e acessíveis sobre medicamentos essenciais, como a atorvastatina. Continue acompanhando nossos conteúdos para aprender mais sobre como cuidar melhor da sua saúde.
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