A urticária (CID L50) é uma condição de pele caracterizada pelo aparecimento de manchas ou vergões avermelhados que causam coceira e podem surgir em diferentes partes do corpo.
Esse problema, que pode ser agudo ou crônico, ocorre devido a uma reação alérgica ou a outros fatores que estimulam a liberação de histamina, uma substância que provoca a inflamação na pele.
Embora na maioria das vezes a urticária desapareça sozinha ou com tratamentos simples, entender suas causas e sintomas é fundamental para lidar com os episódios e evitar complicações. Neste artigo, você vai saber mais sobre os tipos de urticária, como identificar os sintomas, os tratamentos disponíveis e dicas para prevenir novas crises. Vamos lá!
A urticária é uma condição inflamatória da pele que pode aparecer de forma súbita e causar bastante desconforto. As manchas e vergões característicos podem variar em tamanho e até mudar de localização rapidamente, às vezes desaparecendo em uma parte do corpo e surgindo em outra.
Existem dois tipos principais de urticária. A urticária aguda dura menos de seis semanas e, geralmente, é desencadeada por fatores como alimentos, medicamentos, picadas de insetos ou infecções. Já a urticária crônica persiste por mais de seis semanas e pode estar associada a doenças autoimunes ou outros problemas de saúde.
Embora possa parecer uma condição simples, a urticária pode afetar a qualidade de vida, especialmente em casos mais graves, onde as lesões são extensas ou acompanhadas de inchaço em áreas como rosto e garganta.
A urticária é causada por uma reação do sistema imunológico que leva à liberação de histamina, provocando o inchaço e a vermelhidão da pele. Entre os principais fatores desencadeantes estão:
Assim, identificar o gatilho da urticária é um passo importante para evitar novos episódios e direcionar o tratamento correto contra a condição.
Os sintomas mais comuns da urticária incluem manchas ou vergões avermelhados na pele, que podem coçar intensamente. Essas lesões podem aparecer em qualquer parte do corpo e variar em tamanho, indo de pequenos pontos até grandes áreas avermelhadas. Além disso, a condição pode causar:
Nos casos mais graves, conhecidos como angioedema, o inchaço pode atingir camadas mais profundas da pele, afetando áreas como rosto e garganta, o que pode representar um risco à saúde. Nesses casos, é importante procurar atendimento médico imediatamente.
O diagnóstico da urticária é baseado principalmente na avaliação clínica. O médico analisa as lesões na pele e conversa com o paciente para identificar possíveis gatilhos, como o consumo recente de alimentos ou medicamentos de tratamento para pele, por exemplo.
Em casos de urticária crônica ou recorrente, exames adicionais podem ser solicitados para investigar causas subjacentes. Testes cutâneos, exames de sangue e até biópsias também podem ajudar a identificar o fator desencadeante e guiar o tratamento.
O tratamento da urticária varia conforme a gravidade dos sintomas. Em casos leves, a condição pode desaparecer sozinha em algumas horas ou dias, sem necessidade de intervenção médica. No entanto, quando os sintomas são mais intensos ou persistentes, o uso de medicamentos pode ser necessário para aliviar o desconforto.
Os anti-histamínicos, como loratadina, cetirizina e fexofenadina (medicamentos para alergia e infecções), são os remédios mais indicados, pois bloqueiam a ação da histamina, substância que provoca os sintomas de coceira e vermelhidão.
Para casos mais graves, o médico pode prescrever corticosteroides, como a prednisona, que ajudam a controlar a inflamação de forma mais eficaz. Em situações de emergência, como quando há angioedema (inchaço profundo) ou risco de choque anafilático, a aplicação de adrenalina pode ser necessária, mas isso deve ser feito em ambiente hospitalar.
Prevenir a urticária nem sempre é fácil, especialmente quando o gatilho não é conhecido. No entanto, algumas práticas podem ajudar a reduzir o risco de novos episódios. Evitar alimentos e medicamentos que já causaram reações no passado é essencial. Além disso, é importante proteger a pele contra fatores físicos, como calor, frio intenso ou pressão.
Manter o sistema imunológico fortalecido, por meio de uma alimentação equilibrada e cuidados gerais com a saúde, também pode ser útil. Em casos de urticária crônica, o acompanhamento médico regular é fundamental para controlar a condição.
A urticária pode ser causada por diversos fatores, como reações alérgicas a alimentos, medicamentos, picadas de insetos ou até produtos químicos. Além disso, condições como infecções, doenças autoimunes e fatores físicos, como exposição ao frio ou calor.
Para aliviar os sintomas da urticária, é indicado o uso de medicamentos como anti-histamínicos, que ajudam a reduzir a coceira e a vermelhidão. Manter a pele hidratada, evitar roupas apertadas e não coçar as lesões também são medidas importantes.
A urticária emocional está geralmente relacionada a situações de estresse, ansiedade ou alterações emocionais intensas. Se os sintomas aparecem repetidamente em momentos de grande tensão ou preocupações, é possível que seja emocional.
A alergia é uma reação exagerada do sistema imunológico a uma substância específica, como pólen, alimentos ou medicamentos. Já a urticária é uma manifestação na pele que pode ser causada por uma alergia, mas também pode ter outras origens, como fatores físicos, infecções ou até estresse.
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