O herpes zoster (CID B02) é uma infecção viral causada pela reativação do vírus da varicela no organismo. O vírus varicela zóster é também o causador da catapora.
O herpes zoster, ou cobreiro, como é conhecido popularmente, é uma doença que acomete a pele, produzindo erupções cutâneas que podem durar de duas a quatro semanas.
Mas, afinal, como podemos identificar a doença, prevenir e quais cuidados devemos tomar ao ter o diagnóstico positivo da doença? Neste post, esclarecemos todas suas dúvidas sobre a doença, as formas de prevenção e os tratamentos disponíveis. Veja abaixo.
Causado pelo mesmo vírus da catapora, o herpes zoster é uma infecção viral nos nervos da pele. Sua principal característica são as lesões avermelhadas, com bolhas dolorosas que surgem na pele, que podem permanecer de duas até quatro semanas.
Ao ter catapora, o vírus responsável por sua transmissão, a varicela zoster, fica “adormecido” no nosso organismo durante toda a nossa vida. Esse vírus pode ser reativado na fase adulta ou em pessoas que estejam com seu sistema imunológico enfraquecido.
Pessoas que fizeram transplantes ou que sofrem de doenças crônicas como o diabetes, a hipertensão, o câncer e a Aids podem ser atingidas com mais frequência pela doença. Isso acontece, por que essas pessoas possuem as defesas do organismo mais baixas, ficando mais suscetíveis à reativação do vírus.
Quando nosso sistema imunológico está comprometido estamos mais suscetíveis às doenças. Por isso, as chances de reativar o vírus da varicela zoster quando estamos com a imunidade baixa é maior.
A partir dos 50 anos nossa capacidade de defesa do corpo diminui, fazendo com que pessoas 50+ tenham maior propensão de ter a doença. Mas, há outros fatores que podem reduzir as defesas do nosso sistema imunológico. São eles:
Um estudo realizado pela Universidade Estadual de Montes Claros, em Minas Gerais, e publicado pela National Library of Medicine informou que os casos de herpes zoster aumentaram por volta de 35% no país no período da pandemia. Os fatores emocionais afetam diretamente nesse resultado.
Antes do surgimento das lesões na pele, a maioria das pessoas podem apresentar alguns sinais e sintomas de que estão com a doença. São eles:
Após um ou dois dias do aparecimento dos primeiros sinais e sintomas, a pele começa a ficar avermelhada e as primeiras erupções começam a surgir. Essas erupções são bolhas com líquido dentro, essas bolhas são chamadas de vesículas e o líquido é o próprio vírus.
O vírus consegue correr por dentro do nervo, passando por onde as bolhas apareceram e isso pode causar uma dor muito forte e intensa no local. Essa dor é chamada de nevralgia e pode durar até cem dias em pessoas com idade mais avançada, já as pessoas jovens e crianças podem não apresentar dor.
Além da dor, podem surgir alguns outros sintomas durante o período de surgimento das erupções da pele. Esses sintomas podem ser:
Em sua grande maioria, as partes do corpo mais atingidas pela doença são as costas, o tórax e o pescoço. Caso as lesões surjam no rosto o acompanhamento médico deve ser realizado com urgência. As lesões próximas aos olhos podem provocar danos oculares permanentes, por isso, o acompanhamento com um oftalmologista é primordial.
Sim, o herpes zoster é muito contagioso caso haja contato direto com o líquido presente nas bolhas e por meio das partículas virais presentes no ar.
Para evitar a contaminação por outras pessoas, o maior cuidado é ao tocar as lesões. Deve-se lavar as mãos com água e sabão antes e depois de tocar as lesões e caso verifique que as bolhas estão estourando, o paciente deve cobri-las para não deixar que o fluido contendo o vírus fique exposto e vazando. Quando as lesões estão cobertas, o risco de transmissão é baixo.
É necessário que os objetos pessoais, de higiene e toalhas que entrarem em contato com as lesões sejam separadas das demais pessoas.
Ao apresentar os primeiros sinais e sintomas da herpes zoster procure atendimento médico. Quando o diagnóstico é feito de maneira rápida, o uso de antivirais pode ser iniciado, ajudando a reduzir a duração e a gravidade da doença.
Os médicos também podem indicar o uso de analgésicos, eles podem diminuir as dores e a sensação de queimação da pele para a dor.
Além dos medicamentos, os médicos podem orientar outros cuidados, principalmente para o alívio das coceiras, como o uso de loção de calamina, banhos de aveia e compressas úmidas.
Devemos lembrar que o melhor tratamento continua sendo a prevenção.
A vacina contra a varicela zoster pode diminuir o risco de contrair o vírus da catapora. Essa vacina é conhecida como tetravalente viral e está disponível no SUS, também é a vacina para a prevenção da caxumba, da rubéola e do sarampo.
No Brasil, há duas vacinas para a prevenção da herpes zoster, as vacinas são a Shingrix e a Zostavax. Elas não são oferecidas pelo SUS, mas podem ser encontradas facilmente na Panvel Clinic.
Os outros métodos de prevenção são mais básicos e devem ser feitos no dia a dia. São eles:
Com todas as dúvidas esclarecidas sobre o herpes zoster, você já sabe como se prevenir e como tratar a doença. Não esqueça de procurar seu médico e seguir suas orientações.
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