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Diabetes tipo 2: causas, sintomas e como tratar

Diabetes tipo 2: causas, sintomas e como tratar

19/08/2024
5 min. de leitura

O diabetes tipo 2 (CID E11) é uma condição crônica que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo, incluindo um número crescente de brasileiros. Trata-se de uma doença que, embora comum, ainda traz diversas dúvidas.

Entender melhor o diabetes tipo 2 é fundamental não apenas para quem já convive com a condição, mas também para aqueles que buscam prevenir seu desenvolvimento e promover uma vida mais saudável e equilibrada.

Neste artigo, abordaremos o que é o diabetes tipo 2, como ele se manifesta no corpo, quais são seus principais sintomas, causas e fatores de risco, além de dicas para prevenção. Nosso objetivo é que você possa entender melhor essa condição e a cuidar da sua saúde com mais consciência. Vamos lá!

O que é diabetes tipo 2?

Em resumo, o diabetes tipo 2 é acontece quando o corpo não utiliza uma insulina produzida adequadamente, causando altos valores de açúcar no sangue (hiperglicemia). Essa condição tem como principal causa o excesso de peso, o sedentarismo, os triglicerídeos elevados e a hipertensão.

Uma diferença importante entre os tipos de diabetes é que o tipo 2 geralmente se desenvolve de forma mais lenta e, muitas vezes, pode ser prevenido com mudanças no estilo de vida. 

Já o diabetes tipo 1 costuma ser diagnosticado na infância ou adolescência, enquanto o tipo 2 é mais comum em adultos, especialmente após os 45 anos, embora possa ocorrer em pessoas mais jovens, dependendo de fatores de risco.

O que causa a diabetes tipo 2?

O excesso de peso, o sedentarismo, os níveis elevados de triglicerídeos, a hipertensão e hábitos alimentares inadequados estão todos diretamente associados às causas do diabetes tipo 2.

Essa condição também é causada por uma combinação de mau funcionamento da insulina e uma diminuição da capacidade do corpo de produzir este hormônio. É mais comum entre pessoas com mais de 40 anos acima do peso, sedentários e que não seguem uma dieta saudável e equilibrada. 

Fatores de risco do Diabetes tipo 2

Os fatores de risco para o desenvolvimento do diabetes tipo 2 são diversos e podem ser classificados em dois grupos principais: modificáveis e não modificáveis.

Fatores de risco modificáveis

Entre os fatores modificáveis, que podem ser alterados através de mudanças no estilo de vida, o excesso de peso e a obesidade se destacam como uma das principais causas. 

A gordura abdominal, em particular, está fortemente associada ao risco de desenvolver a doença, pois influencia diretamente a resistência à insulina, um dos mecanismos centrais do diabetes tipo 2. 

Além disso, o sedentarismo contribui significativamente para esse risco, uma vez que a falta de atividade física regular dificulta o controle dos níveis de glicose no sangue e a eficácia da insulina no organismo.

Outro fator importante é a alimentação inadequada. Dietas ricas em açúcares refinados, gorduras saturadas e carboidratos simples, combinadas com uma baixa ingestão de fibras, podem predispor o indivíduo ao diabetes tipo 2. 

Fatores de risco não modificáveis

Por outro lado, há fatores de risco que não podem ser modificados, mas que ainda desempenham um papel significativo no desenvolvimento do diabetes tipo 2. A idade é um deles, com o risco aumentando consideravelmente após os 45 anos.

O histórico familiar é outro fator importante, pois pessoas com parentes próximos, como pais ou irmãos, que têm diabetes tipo 2, apresentam uma predisposição maior à doença devido à herança genética. 

Mulheres que tiveram diabetes gestacional durante a gravidez também estão em maior risco de desenvolver o tipo 2 posteriormente, devido às alterações no metabolismo da glicose que podem persistir após o parto. Por fim, a síndrome dos ovários policísticos (SOP) é outra condição que eleva as chances.

Quais os principais sintomas do diabetes tipo 2?

A maioria dos pacientes com diabetes tipo 2 não apresenta sintomas. No entanto, níveis elevados de glicose no sangue podem causar perda de peso, fome e sede excessiva, bem como vontade de urinar frequente ou aumento do volume de urina (principalmente à noite).  

Estes sintomas indicam que a glicose está elevada e que o diabetes não está sendo controlado. Além disso, a condição pode causar outros sintomas como:

  • formigamento nas mãos e nos pés;
  • feridas que levam tempo para cicatrizar;
  • visão distorcida;
  • sede excessiva e boca seca;
  • infecções recorrentes na bexiga, rins, pele ou gengivas.

Vale destacar que casos de formigamento requerem cuidado ainda mais especial, pois podem indicar que a doença está em estágio avançado. Sendo assim, procure um médico com urgência para avaliar os níveis de glicemia. 

Como é feito o tratamento do diabetes tipo 2?

A base do tratamento do diabetes tipo 2 está em mudanças no estilo de vida. Manter uma alimentação saudável é um dos pilares fundamentais. Dietas ricas em fibras, como vegetais, frutas, legumes e grãos integrais, ajudam a controlar os níveis de glicose no sangue. Evitar alimentos ricos em açúcares simples e gorduras saturadas também é essencial.

Além da alimentação, a prática regular de atividades físicas é outra peça chave no tratamento do diabetes tipo 2. O exercício não apenas ajuda na perda, mas também melhora a sensibilidade à insulina, permitindo que as células do corpo usem a glicose de maneira mais eficaz. 

Remédios para o tratamento do diabetes tipo 2

O uso de medicamentos também é uma parte importante do tratamento para muitos pacientes. Existem várias classes de medicamentos orais e injetáveis que ajudam a controlar os níveis de glicose no sangue. Os remédios orais, como a metformina de 500mg, são frequentemente utilizados. 

Em casos onde os medicamentos orais não são suficientes para controlar a glicemia, pode ser necessária a introdução de insulina ou outros medicamentos injetáveis, como os agonistas do GLP-1, sendo o saxenda de 6mg um exemplo. 

É fundamental lembrar que o tratamento medicamentoso deve ser sempre supervisionado por um médico. A automedicação, por outro lado, pode ser perigosa e agravar a condição em vez de melhorá-la. Por isso, antes de iniciar ou alterar qualquer tratamento, busque orientação médica.

Perguntas frequentes sobre diabetes tipo 2 

Qual a diferença entre o diabetes tipo 1 e tipo 2?

O diabetes tipo 1 é autoimune e requer insulina diariamente; o tipo 2 é mais comum, associado à resistência à insulina e estilo de vida.

Qual o nível de glicose para diabetes tipo 2?

Um nível de glicose em jejum de 126 mg/dL ou mais pode indicar diabetes tipo 2. Porém, a confirmação dessa condição é feita com testes adicionais.

Quais os sintomas quando a diabetes tipo 2 está alta?

Sede excessiva, urina frequente, cansaço extremo e visão embaçada são alguns dos sinais comuns de glicose alta, indicando consequentemente o aumento do diabetes tipo 2.

Quem tem diabetes tipo 2 pode virar tipo 1?

Não, quem tem diabetes tipo 2 não pode "virar" diabetes tipo 1. São condições distintas: o diabetes tipo 1 é autoimune, enquanto o tipo 2 é relacionado à resistência à insulina. Embora o tratamento do tipo 2 possa evoluir para a necessidade de insulina, isso não significa que a doença se transformou em tipo 1.

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