O diabetes tipo 2 (CID E11) é uma condição crônica que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo, incluindo um número crescente de brasileiros. Trata-se de uma doença que, embora comum, ainda traz diversas dúvidas.
Entender melhor o diabetes tipo 2 é fundamental não apenas para quem já convive com a condição, mas também para aqueles que buscam prevenir seu desenvolvimento e promover uma vida mais saudável e equilibrada.
Neste artigo, abordaremos o que é o diabetes tipo 2, como ele se manifesta no corpo, quais são seus principais sintomas, causas e fatores de risco, além de dicas para prevenção. Nosso objetivo é que você possa entender melhor essa condição e a cuidar da sua saúde com mais consciência. Vamos lá!
Em resumo, o diabetes tipo 2 é acontece quando o corpo não utiliza uma insulina produzida adequadamente, causando altos valores de açúcar no sangue (hiperglicemia). Essa condição tem como principal causa o excesso de peso, o sedentarismo, os triglicerídeos elevados e a hipertensão.
Uma diferença importante entre os tipos de diabetes é que o tipo 2 geralmente se desenvolve de forma mais lenta e, muitas vezes, pode ser prevenido com mudanças no estilo de vida.
Já o diabetes tipo 1 costuma ser diagnosticado na infância ou adolescência, enquanto o tipo 2 é mais comum em adultos, especialmente após os 45 anos, embora possa ocorrer em pessoas mais jovens, dependendo de fatores de risco.
O excesso de peso, o sedentarismo, os níveis elevados de triglicerídeos, a hipertensão e hábitos alimentares inadequados estão todos diretamente associados às causas do diabetes tipo 2.
Essa condição também é causada por uma combinação de mau funcionamento da insulina e uma diminuição da capacidade do corpo de produzir este hormônio. É mais comum entre pessoas com mais de 40 anos acima do peso, sedentários e que não seguem uma dieta saudável e equilibrada.
Os fatores de risco para o desenvolvimento do diabetes tipo 2 são diversos e podem ser classificados em dois grupos principais: modificáveis e não modificáveis.
Entre os fatores modificáveis, que podem ser alterados através de mudanças no estilo de vida, o excesso de peso e a obesidade se destacam como uma das principais causas.
A gordura abdominal, em particular, está fortemente associada ao risco de desenvolver a doença, pois influencia diretamente a resistência à insulina, um dos mecanismos centrais do diabetes tipo 2.
Além disso, o sedentarismo contribui significativamente para esse risco, uma vez que a falta de atividade física regular dificulta o controle dos níveis de glicose no sangue e a eficácia da insulina no organismo.
Outro fator importante é a alimentação inadequada. Dietas ricas em açúcares refinados, gorduras saturadas e carboidratos simples, combinadas com uma baixa ingestão de fibras, podem predispor o indivíduo ao diabetes tipo 2.
Por outro lado, há fatores de risco que não podem ser modificados, mas que ainda desempenham um papel significativo no desenvolvimento do diabetes tipo 2. A idade é um deles, com o risco aumentando consideravelmente após os 45 anos.
O histórico familiar é outro fator importante, pois pessoas com parentes próximos, como pais ou irmãos, que têm diabetes tipo 2, apresentam uma predisposição maior à doença devido à herança genética.
Mulheres que tiveram diabetes gestacional durante a gravidez também estão em maior risco de desenvolver o tipo 2 posteriormente, devido às alterações no metabolismo da glicose que podem persistir após o parto. Por fim, a síndrome dos ovários policísticos (SOP) é outra condição que eleva as chances.
A maioria dos pacientes com diabetes tipo 2 não apresenta sintomas. No entanto, níveis elevados de glicose no sangue podem causar perda de peso, fome e sede excessiva, bem como vontade de urinar frequente ou aumento do volume de urina (principalmente à noite).
Estes sintomas indicam que a glicose está elevada e que o diabetes não está sendo controlado. Além disso, a condição pode causar outros sintomas como:
Vale destacar que casos de formigamento requerem cuidado ainda mais especial, pois podem indicar que a doença está em estágio avançado. Sendo assim, procure um médico com urgência para avaliar os níveis de glicemia.
A base do tratamento do diabetes tipo 2 está em mudanças no estilo de vida. Manter uma alimentação saudável é um dos pilares fundamentais. Dietas ricas em fibras, como vegetais, frutas, legumes e grãos integrais, ajudam a controlar os níveis de glicose no sangue. Evitar alimentos ricos em açúcares simples e gorduras saturadas também é essencial.
Além da alimentação, a prática regular de atividades físicas é outra peça chave no tratamento do diabetes tipo 2. O exercício não apenas ajuda na perda, mas também melhora a sensibilidade à insulina, permitindo que as células do corpo usem a glicose de maneira mais eficaz.
O uso de medicamentos também é uma parte importante do tratamento para muitos pacientes. Existem várias classes de medicamentos orais e injetáveis que ajudam a controlar os níveis de glicose no sangue. Os remédios orais, como a metformina de 500mg, são frequentemente utilizados.
Em casos onde os medicamentos orais não são suficientes para controlar a glicemia, pode ser necessária a introdução de insulina ou outros medicamentos injetáveis, como os agonistas do GLP-1, sendo o saxenda de 6mg um exemplo.
É fundamental lembrar que o tratamento medicamentoso deve ser sempre supervisionado por um médico. A automedicação, por outro lado, pode ser perigosa e agravar a condição em vez de melhorá-la. Por isso, antes de iniciar ou alterar qualquer tratamento, busque orientação médica.
O diabetes tipo 1 é autoimune e requer insulina diariamente; o tipo 2 é mais comum, associado à resistência à insulina e estilo de vida.
Um nível de glicose em jejum de 126 mg/dL ou mais pode indicar diabetes tipo 2. Porém, a confirmação dessa condição é feita com testes adicionais.
Sede excessiva, urina frequente, cansaço extremo e visão embaçada são alguns dos sinais comuns de glicose alta, indicando consequentemente o aumento do diabetes tipo 2.
Não, quem tem diabetes tipo 2 não pode "virar" diabetes tipo 1. São condições distintas: o diabetes tipo 1 é autoimune, enquanto o tipo 2 é relacionado à resistência à insulina. Embora o tratamento do tipo 2 possa evoluir para a necessidade de insulina, isso não significa que a doença se transformou em tipo 1.
Agora que você já sabe todos os detalhes sobre a condição, que tal conferir a categoria de remédios para diabetes da Panvel? Em nosso site, você encontra as melhores promoções e ainda recebe os medicamentos desejados no conforto da sua casa. Cuide já da sua saúde!