Se você já sentiu falta de ar e chiado no peito, deve ter se preocupado e até pensado que tem asma (CID J45), uma conhecida condição que causa inflamação nas vias aéreas, deixando-as estreitas, o que acaba causando a dificuldade na passagem de ar.
E só quem já sofreu com falta de ar sabe o quão desesperador isso pode ser, ainda mais quando causado pela asma! Mas apesar da doença ser bastante popular, é difícil identificar sua principal causa, tendo em vista que diversos fatores podem desencadear a condição.
Então, como fazer para identificar uma crise asmática? Neste artigo, falaremos sobre os sintomas, possíveis causas, como tratar e outras dicas essenciais para evitar ao máximo os desconfortos causados por essa condição. Vamos lá!
Em resumo, a asma é uma doença crônica (desenvolve-se lentamente e dura por um longo período) que afeta os pulmões, causando inflamação e dificultando a respiração. Isso faz com que os brônquios, que são tubos que levam ar para os pulmões, fiquem mais estreitos e com produção de muco em excesso, dificultando assim a passagem do ar.
A asma é uma doença respiratória que pode ser causada por uma série de fatores diferentes que, geralmente, resultam em uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Isso porque uma pessoa que já possui algum familiar com histórico de asma está mais propensa a desenvolvê-la.
Já os fatores ambientais também são bastante significativos para o aparecimento dessa condição, dentre os principais causadores estão: ácaro, pólen, pelos de animais e mofo. Além da poluição ambiental causada por produtos químicos, queima de combustíveis fósseis e fumaça de cigarro também contribuem para o surgimento de crises.
A asma pode ser reconhecida por alguns sintomas incômodos e bastante característicos, que podem variar de leves a graves, sendo os mais comuns:
A falta de ar é um dos sintomas mais conhecidos da asma. Assim, durante uma crise asmática, as vias aéreas ficam tão estreitas que a passagem do ar é dificultada, causando uma terrível sensação de sufocamento.
O chiado no peito, também chamado de sibilância, é um som agudo que ocorre quando o ar tenta passar pelas vias aéreas estreitadas. Este sintoma pode ser descrito como um assobio que consegue ser ouvido durante a respiração, em especial, na expiração.
O aperto no peito é um sintoma da asma caracterizado por uma sensação de pressão ou peso no tórax, que deixa a respiração mais difícil, o que pode ser bem desconfortável.
A tosse é um sintoma comum da asma, podendo ser seca ou produtiva (com muco). É geralmente pior à noite ou nas primeiras horas da manhã e pode interferir no sono. Isso porque o catarro produzido pelo nariz pode escorrer para a parte de trás da garganta. Além de que, durante o período noturno, o ar costuma ficar mais seco, o que irrita as vias aéreas e piora a tosse.
Uma crise asmática é um episódio onde os sintomas da asma se intensificam significativamente. Durante uma crise, os brônquios se contraem ainda mais, levando a uma maior dificuldade respiratória, chiado no peito, tosse intensa e sensação de aperto no peito.
Esses episódios podem ser extremamente perigosos e requerem intervenção imediata com medicamentos de alívio rápido, como broncodilatadores, para reverter o estreitamento das vias aéreas e retornar à respiração normal.
É importante ter em mente que a crise asmática é uma situação emergencial que pode necessitar de atendimento médico urgente.
A prevenção contra a crise asmática é resultado de diversos cuidados que devem ser tomados diariamente. Primeiramente, é essencial manter o ambiente onde você costuma ficar limpo.
Isso porque a poeira, os ácaros e outros alérgenos são grandes causadores de crises asmáticas. Então, aspire regularmente a casa, especialmente os quartos, e utilize capas antiácaro em colchões e travesseiros. Lembre-se também de evitar tapetes e cortinas.
Outra medida importante é identificar e evitar seu principal gatilho de asma. Isso porque fumaça de cigarro, pelos de animais, mofo, pólen e até mesmo certos perfumes mais fortes podem causar uma crise.
Infelizmente, a asma não tem cura, mas pode ser controlada para permitir que as pessoas com essa condição levem uma vida normal e ativa. Para isso, é necessário seguir estritamente as orientações e o tratamento médico, além de evitar os gatilhos que podem desencadear crises. Assim, fica muito mais fácil minimizar os impactos da doença.
Após o diagnóstico de asma, o tratamento de asma deve ser seguido estritamente para prevenir crises. Geralmente, a doença é tratada com uma combinação de medicamentos especiais, principalmente broncodilatadores e corticosteroides, e mudanças no estilo de vida, como a prática de atividades físicas.
Para o tratamento ser feito da melhor forma, é fundamental que o paciente com asma mantenha um acompanhamento regular com um pneumologista, o especialista em doenças respiratórias, que pode ajustar o tratamento conforme necessário.
A asma é causada por uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Pessoas com histórico familiar de asma ou outras condições alérgicas, como rinite alérgica ou eczema, têm maior probabilidade de desenvolver a doença.
Há três principais tipos de asma: alérgica, provocada por alérgenos, incluindo pólen, ácaros e pelos de animais; não alérgica, causada por estresse, mudanças bruscas de temperatura e infecções respiratórias, ocupacional, desencadeada pela exposição a irritantes como produtos químicos e poluição de modo geral.
A respiração de uma pessoa que tem asma pode ser difícil em comparação a alguém saudável, pois ela é acompanhada de chiado, sensação de aperto no peito e falta de ar.
Geralmente, o diagnóstico de asma é feito por um pneumologista, que é o médico especializado em doenças respiratórias. Esse profissional é capacitado para realizar a combinação de histórico clínico, exame físico e testes respiratórios necessários para diagnosticar a asma.
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