A Doença de Alzheimer (CID G30) é uma condição neurodegenerativa que, infelizmente, afeta milhões de pessoas ao redor do mundo, incluindo brasileiros. Segundo um levantamento feito pelo Ministério da Saúde, há 100 mil novos casos diagnosticados por ano apenas no Brasil.
As causas do Alzheimer ainda não são completamente compreendidas, mas acredita-se que uma combinação de fatores genéticos, ambientais e de estilo de vida contribua para o desenvolvimento dessa doença, afetando a capacidade de realizar tarefas cotidianas, reconhecer entes queridos e até mesmo manter a independência.
Mas, afinal, como identificar os sinais da Doença de Alzheimer e quais precauções tomar? Neste conteúdo, falaremos sobre os sintomas, causas, tratamento e outras dicas essenciais para manter sua saúde em dia. Vamos lá!
O Alzheimer é uma condição que afeta o sistema nervoso central, tendo impactos negativos na memória, pensamento e comportamento. Sendo assim, identificar os primeiros sinais, pode fazer uma grande diferença na qualidade de vida do paciente e de sua família.
Essa doença é a forma mais comum de demência, sendo caracterizada pela progressiva deterioração das funções cognitivas. Assim, a condição interfere significativamente na capacidade de realizar atividades cotidianas e, eventualmente, torna-se incapacitante.
No nível biológico, o Alzheimer é caracterizado pela presença de duas estruturas anormais no cérebro: placas amiloides e emaranhados neurofibrilares. Mas, afinal, o que é isso?
Além das características anteriormente citadas, os fatores genéticos desempenham um papel significativo no desenvolvimento do Alzheimer, especialmente em casos de início precoce, sendo o gene APOE-e4 o principal fator de risco.
No mais, a idade é um das principais causas da condição, isso porque maioria das pessoas com a doença tem 65 anos ou mais. À medida que envelhecemos, a probabilidade de desenvolver Alzheimer se torna cada vez maior. Dessa forma, é fundamental buscar cuidados para um envelhecimento saudável.
Os primeiros sintomas do Alzheimer podem ser sutis e frequentemente confundidos com mudanças normais do envelhecimento. Um dos sinais mais comuns é a perda de memória, especialmente em relação a informações recentes.
Outro sintoma precoce é a dificuldade em planejar ou resolver problemas. A pessoa pode ter problemas em realizar uma tarefa comum, como fazer uma receita de cozinha que já está habituada.
Desorientação em relação ao tempo e espaço é outro sintoma inicial. A pessoa pode perder a noção das datas, estações e da passagem do tempo. Pode também se esquecer de onde está ou de como chegou a determinado lugar. Esta desorientação pode levar a situações perigosas, como se perder ao caminhar ou ao dirigir.
Nos estágios avançados do Alzheimer, a perda de memória torna-se severa. A pessoa pode não reconhecer membros próximos da família e amigos, ou esquecer detalhes importantes sobre sua própria vida, como seu nome ou onde mora.
A comunicação também se torna extremamente difícil, porque a pessoa pode perder completamente a habilidade de falar de maneira coerente, respondendo apenas com palavras isoladas ou frases repetitivas. Desse modo, pode não conseguir seguir conversas simples ou expressar seus próprios pensamentos e necessidades.
A perda de habilidades motoras e coordenação é outro sintoma significativo. O paciente pode ter dificuldade em andar, sentar ou levantar-se sem ajuda. Pode também perder a capacidade de controlar os músculos, resultando em uma série de dificuldades.
Vale destacar que os pacientes nessa fase precisam de cuidados em tempo integral. Isso ocorre porque a ajuda com atividades diárias, como alimentação, banho e vestuário, torna-se extremamente necessária.
Existem diversas abordagens que podem ajudar a aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes com Alzheimer, as quais devem ser indicadas por um médico. No geral, os tratamentos contra a doença focam em retardar a progressão dos sintomas cognitivos e comportamentais.
Os medicamentos para Alzheimer, como os inibidores da colinesterase e os antagonistas dos receptores NMDA, oferecem esperança e alívio para muitos pacientes. Os primeiros (donepezila, rivastigmina, galantamina) aumentam os níveis de acetilcolina, um neurotransmissor importante para a memória e a aprendizagem.
Enquanto os antagonistas dos receptores NMDA (memantina) funcionam regulando a atividade do glutamato, um neurotransmissor que, em excesso, pode levar à morte celular, causando a perda de funções cognitivas.
É importante frisar que os medicamentos citados não dispensam a consulta e orientação médica, tendo em vista que o Alzheimer é uma doença séria, que necessita de orientações e tratamentos individualizados.
Além dos tratamentos com remédios especiais, intervenções não medicamentosas também desempenham um papel importante. Atividades que estimulam a mente, como a prática de exercícios físicos regulares e a nutrição adulta, com uma dieta saudável, podem ajudar a melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Ademais, manter-se socialmente ativo e engajar-se em atividades cognitivamente desafiadoras pode contribuir para a saúde cerebral.
O Alzheimer, infelizmente, ainda não tem cura. A ciência tem avançado significativamente no entendimento da doença, mas encontrar uma solução definitiva para essa condição continua sendo um grande desafio.
O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva que afeta a memória, o pensamento e o comportamento, provocando danos às células cerebrais, o que resulta na perda dessas funções cognitivas.
O Alzheimer pode ser segmentado em sete estágios principais: 1. sem sintomas; 2. declínio muito leve; 3. declínio leve; 4. declínio moderado; 5. declínio moderadamente severo; 6. declínio severo; 7. declínio muito severo.
Geralmente, os primeiros sinais de Alzheimer incluem: perda de memória para eventos recentes, repetição das mesmas perguntas várias vezes, dificuldade em encontrar palavras ou lembrar nomes, além de mudanças de humor, como irritabilidade e depressão.
A Doença de Alzheimer costuma evoluir de forma lenta e progressiva. Em média, a progressão da doença pode levar entre 8 e 10 anos desde o início dos primeiros sintomas até as fases mais avançadas.
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Proveitosa a explicação; vem ajudar muito a idosos como eu sou, que pretendem ter uma vida ativa...
Olá, Vitor Jorge. Ficamos muito contentes que tenha gostado e aproveitado nosso conteúdo. Fique de olho pois ainda terão bastantes conteúdos informativos e de qualidade para sair. Tenha um ótimo dia e um ótimo final de ano. 💙