Tomar remédios sem prescrição médica é um hábito bastante comum entre os brasileiros, mas que pode trazer sérios problemas à saúde. Um deles é a hepatite medicamentosa, uma lesão que ocorre no fígado e pode levar à necessidade de transplante do órgão.
Quer entender melhor como ocorre a doença e a quais sintomas você deve ficar alerta? A Panvel explica tudo o que você precisa saber sobre o assunto neste post.
Hepatite medicamentosa é uma inflamação das células do fígado em forma aguda ou crônica, causada pelo uso indiscriminado ou prolongado de drogas lícitas e ou ilícitas, suplementos alimentares e fitoterápicos.
O desenvolvimento da doença se dá pelo uso em excesso de alguns medicamentos ou pela sua toxicidade, o que faz com que a medicação atinja diretamente o fígado. Além disso, o problema pode ocorrer devido à hipersensibilidade do paciente a determinado medicamento.
Não existe uma dose limite para o desenvolvimento da hepatite medicamentosa. Em alguns casos, ela se desenvolve horas ou dias após a exposição ao agente agressor, em outros, pode levar meses de uso regular até que os primeiros sintomas surjam.
Os principais causadores da hepatite medicamentosa são os antibióticos, anti-inflamatórios, anticonvulsionantes e esteróides anabolizantes.
Alguns medicamentos, como a Nimesulida, por exemplo, têm maior capacidade de causar irritações no fígado, o que pode resultar em hepatite aguda ou fulminante.
A hepatite medicamentosa pode começar de forma assintomática, sem que a pessoa perceba. Nesses casos, muitas vezes, os sintomas só surgem quando a lesão progride e chega na forma avançada.
Entre as principais queixas estão:
É importante que os sintomas sejam identificados o quanto antes, para que o tratamento comece ainda nas fases iniciais da doença.
O tratamento para hepatite medicamentosa consiste na suspensão imediata do medicamento ou substância que causou a doença.
Quando essa medida não é suficiente, o médico costuma prescrever o uso de corticoides por um período aproximado de dois meses, até a normalização dos exames de fígado.
Nos casos em que a hepatite evoluiu para falência hepática, é necessário o encaminhamento do paciente para um transplante de órgão.
Pacientes com hepatite medicamentosa devem ter acompanhamento médico durante todo o tratamento e realizar novos exames após um a três anos, para avaliar a evolução da saúde do fígado.
É importante entender que a hepatite medicamentosa não vai ocorrer em todos os pacientes que tomarem determinado medicamento.
Existem casos em que a pessoa tem maior sensibilidade a certo componente ou uma predisposição genética que a torna mais suscetível a lesões no fígado.
Em outros casos, a doença se desenvolveu porque o medicamento foi utilizado em grandes doses, causando toxicidade ao órgão.
Esses problemas costumam ocorrer, principalmente, quando a medicação é feita sem acompanhamento médico ou conhecimento das substâncias envolvidas.
Na bula dos medicamentos, é fácil encontrar a informação de que pessoas que têm hipersensibilidade a tal componente não devem tomá-lo.
Contudo, nem sempre o paciente tem consciência sobre essa sensibilidade, que pode estar relacionada a incapacidade do fígado e metabolizar as substâncias.
Outro ponto que precisa ser destacado é que, mesmo os medicamentos considerados de baixo risco, que não exigem prescrição médica, como é o caso dos analgésicos, podem danificar o fígado, principalmente quando usados com frequência e combinados com álcool.
Assim, quando a medicação ocorre sem nenhum acompanhamento e de forma indiscriminada, ultrapassando o período necessário, o paciente pode acabar sofrendo com a toxicidade das substâncias, que podem levar à hepatite medicamentosa.
Como vimos, a hepatite medicamentosa é uma inflamação aguda que afeta o fígado e pode levar, inclusive, à perda do órgão.
Por conta disso, é importante que os pacientes tenham cautela ao utilizar medicamentos e que sempre procurem um médico antes de iniciar qualquer tratamento.
Caso note alguns dos sintomas da doença, é preciso buscar atendimento médico o quanto antes, para evitar que o problema se agrave ainda mais.
Agora que você já sabe o que é hepatite medicamentosa, descubra também o que é trombose e como prevenir o problema.
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excelente explicação.
parabéns!
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