O estresse é uma resposta do nosso corpo a situações entendidas como ameaçadoras, como se fosse um estado de alerta. Mas você sabia que o estresse prolongado pode gerar episódios de perda de memória?
A pandemia criou um ambiente mais suscetível ao estresse, e isso pode ter relação com lapsos, dificuldades de se lembrar de algo. No post de hoje, vamos falar um pouco mais sobre este assunto. Confira!
O estresse pode levar à perda de atenção, o que faz com que, muitas vezes, não retenhamos as informações na memória.
A exposição a situações estressantes libera o hormônio cortisol no corpo. Quando o nível de cortisol é muito alto durante um longo período de tempo, o estresse pode se tornar crônico e comprometer algumas funções do cérebro — entre elas a memória — pelo dano à massa branca.
É o que aponta um estudo publicado na revista internacional Neurology. Mas mais pesquisas sobre o assunto devem ser feitas nos próximos anos para investigar a relação entre estresse e perda de memória, trazendo novos entendimentos sobre o assunto.
A melhor maneira de evitar a perda de memória é atacando a sua causa — que, no caso que estamos tratando aqui, é o estresse.
Para evitá-lo, você precisa mudar alguns hábitos. Confira nas dicas a seguir.
As atividades físicas aumentam a vascularização cerebral, além de liberarem o hormônio endorfina no sangue, que causa uma sensação de prazer, bem-estar e relaxamento.
Assim, inserir exercícios na sua rotina pode ajudar você a lidar com o estresse e ter um dia a dia mais tranquilo.
Procure atividades que te tragam satisfação, afinal, o momento do exercício deve ser prazeroso, e não uma tortura. Se você não tem o hábito, comece aos poucos, por exemplo, com uma caminhada diária.
A meditação ajuda a manter o foco e a concentração não apenas no momento da prática, mas no restante do dia de quem a pratica com regularidade.
Assim, a meditação contribui para reduzir o estresse e as possíveis consequências que ele pode ter na vida das pessoas.
O sono é importante para proteger os neurônios e o cérebro de uma forma geral. Quando estamos mais descansados, nosso foco e nossa memória funcionam melhor.
Além disso, a privação de sono nos deixa mais irritados e, consequentemente, mais suscetíveis aos estresse. Então, procure dormir aproximadamente 8 horas por noite.
Se você sofre com a insônia, tente adotar estratégias de higiene do sono. Isso envolve deixar o celular de lado pelo menos duas horas antes de deitar, além de criar atividades relaxantes para fazer antes de dormir, como exercícios de respiração meditação.
Ter uma alimentação mais leve à noite também contribui para uma noite de sono de maior qualidade.
Quando você percebe que o estresse e a ansiedade estão atrapalhando sua vida, pode ser a hora de buscar ajuda de um terapeuta profissional.
Psiquiatras, psicanalistas e psicólogos são especialistas que podem auxiliar você com um tratamento focado na melhora da sua saúde mental e em lidar com o estresse.
Lapsos de memória são uma falha da sinapse, que faz a informação passar de um neurônio para outro, e podem ter milhares de causas diferentes.
Já a amnésia é considerada um tipo de perda de memória. A amnésia dissociativa, por exemplo, normalmente acontece quando a pessoa passa por uma situação de extremo estresse ou trauma e não consegue lembrar de informações básicas.
Não há uma regra para a sua duração, esse tipo de amnésia pode levar de poucos instantes até anos.
Da mesma forma, a amnésia global transitória (AGT) também pode ser gerada por uma situação ou um período de muito estresse e consiste na perda de memória temporária e repentina.
Os dois casos acima são diferentes, portanto, dos pequenos lapsos de que falamos antes, consequências de rotinas estressantes. São casos sérios, com causas e sintomas distintos.
Se você perceber que os lapsos de memória estão acontecendo com muita frequência e atrapalham a sua qualidade de vida, portanto, é recomendável buscar orientação médica.
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