Em 1988, o dia 31 de maio foi estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o Dia Mundial Sem Tabaco. O que muita gente não sabe é que o tabagismo é uma epidemia grave, já que é uma doença crônica que mata mais de 8 milhões de pessoas por ano.
Por conta dos altos números de fumantes ao redor do mundo, a OMS criou essa data como um marco na luta antitabagista. O órgão lidera a campanha junto com os estados membros da organização, que se comprometem em campanhas nacionais de saúde pública.
No Brasil, quem encabeça a conscientização contra o tabagismo através de publicidade e materiais técnicos é o Instituto Nacional do Câncer (INCA).
Em sua última campanha, o INCA enfatizou a relação entre a pandemia do novo coronavírus e o tabagismo.
Além das milhões de mortes anuais, o cigarro é o causador de inúmeras doenças crônicas e toda a sociedade sofre o impacto desse mal.
Os problemas são sentidos não só por quem é fumante ativo, mas também por quem, de forma passiva, inala a fumaça e todas as substâncias tóxicas liberadas pelo fumo.
Estes são alguns dos principais malefícios causados pelo tabagismo:
Embora muitos tabagistas saibam que é hora de parar de fumar, mesmo com a decisão feita, o processo pode ser difícil. Mas existem algumas dicas que ajudam nessa fase:
Mais do que a dependência química, o ato de fumar está muito ligado a um hábito. Existem tabagistas, por exemplo, que não fumam durante o dia porque estão no trabalho. Então por que eles sentem necessidade de fumar quando estão de folga ou no fim de semana? Porque se habituaram.
Insira pequenas mudanças na sua rotina, principalmente nos momentos e ações que normalmente são acompanhados por um cigarro. Faça quebras para romper o ato de acender um cigarro automaticamente.
Se você sempre fuma ao chegar em casa depois do trabalho, por exemplo, tente fazer outra coisa nesse momento. Vá direto para o banho ou comece a cozinhar algo, criando uma nova rotina.
Se você costuma fumar antes mesmo de tomar o café da manhã, tente atrasar o primeiro cigarro. Prepare seu café, coma algo e tente inserir outras tarefas na sua manhã para distrair a vontade de fumar.
Você pode estipular uma meta bem específica. Se o primeiro cigarro era às 8h, atrase ele para as 9h. No dia seguinte, espere até as 10h e assim sucessivamente. Postergue o máximo que puder e vá aumentando também os intervalos entre um cigarro e outro.
Fica mais fácil se você anotar em um papel ou no celular. Assim, você acompanha o seu progresso e fica mais motivado a persistir nos objetivos.
Você sabe por que as pastilhas e adesivos para deixar de fumar funcionam? Porque a fissura, aquela vontade muito intensa de acender um cigarro, dura no máximo 10 minutos.
As pastilhas possuem uma quantidade mínima de nicotina, o que ajuda a saciar a vontade do organismo no processo de transição. Além disso, como a pastilha precisa ser movimentada na boca para se dissolver, você distrai a ansiedade.
O adesivo para parar de fumar tem um efeito semelhante, ajudando a diminuir os sintomas de abstinência e reduzindo a vontade de fumar.
Você não precisa deixar de fazer as coisas que gosta para sempre, mas, pelo menos durante o primeiro mês, evite momentos que podem ser gatilhos para o tabaco.
Quando você associa o ato de fumar com algo prazeroso, ficará mais difícil deixar a dependência psicológica e social do vício.
Para quem costuma fumar mais em ambientes descontraídos, evite essas ocasiões ou mude o estilo dos eventos.
Se você costumava ir a bares com mesas na calçada, na companhia dos amigos, e aproveitava para fumar, troque esse programa por um jantar em um restaurante fechado.
Você pode continuar se divertindo, mas sem inserir o tabaco nesses momentos.
Além dos adesivos e pastilhas para parar de fumar, existem algumas dicas que ajudam a driblar a ansiedade sentida nesse processo:
Questionar-se sobre como parar de fumar é o primeiro e mais importante passo para alcançar seu objetivo. Se você leu esse post até aqui, parabéns! Agora redefina suas metas, trace sua estratégia e comece já!
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