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Cinco fatos sobre a meningite, que pode afetar pessoas de qualquer idade

Cinco fatos sobre a meningite, que pode afetar pessoas de qualquer idade

25/09/2024
4 min. de leitura
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Quando se fala em meningite, a maioria das pessoas logo pensa em crianças pequenas. De fato, crianças menores de cinco anos, principalmente as menores de um ano de idade, concentram a maior parte dos casos, mas a taxa de incidência volta a aumentar na adolescência.4 Por conta disso, listamos os principais pontos de atenção quando se trata do assunto:

1. A Meningite é uma doença grave

Meningite é uma condição inflamatória que afeta as meninges, as membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal. Pode ser provocada por diversos agentes infecciosos, como parasitas, fungos, vírus e bactérias, sendo a meningite bacteriana uma das formas mais graves da doença. Dentre as possíveis apresentações da meningite bacteriana, temos a meningite meningocócica, causada pela bactéria Neisseria meningitidis, ou meningococo.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), essa apresentação é grave e tem uma taxa de letalidade que varia de 20% a 30% entre os afetados. Mesmo entre os sobreviventes, de 10% a 20% podem sofrer sequelas, como perda auditiva, amputação de membros ou comprometimentos neurológicos.

2. Adolescentes e adultos jovens são principais portadores assintomáticos da bactéria causadora

A meningite meningocócica pode acometer pessoas de qualquer idade, com maior taxa de incidência da doença no primeiro ano de vida. No entanto, existem pessoas que portam o meningococo (bactéria causadora) sem apresentar sintomas, o que as torna transmissoras importantes da doença.

Estima-se que 23% dos adolescentes e jovens adultos sejam portadores assintomáticos da bactéria Neisseria meningitidis.

3. A transmissão ocorre por vias respiratórias, ou seja, até mesmo através do beijo!

A meningite meningocócica é transmitida de pessoa para pessoa. Ana Medina, farmacêutica, imunologista e gerente de assuntos médicos de vacinas da biofarmacêutica GSK, explica: “A meningite meningocócica é disseminada através de gotículas e secreções expelidas pela boca e o nariz, e hábitos como frequentar festas ou bares, compartilhar objetos (como copos e batons) e beijos são possíveis formas de passar a doença de uma pessoa para outra”. Na adolescência, os hábitos citados pela imunologista são comuns, o que explica as maiores taxas de transmissão associadas a essa faixa etária.

4. Os sintomas podem ser confundidos com outras doenças infecciosas

Mal-estar, dor de cabeça, dor no corpo e febre são os sinais e sintomas iniciais da meningite meningocócica, que podem ser confundidos com outras enfermidades e doenças infecciosas.

No entanto, alguns sinais podem ajudar a fortalecer a suspeita de meningite meningocócica, como rigidez do pescoço e da nuca (que podem não estar presentes, principalmente em crianças menores de  2 anos) e petéquias, que são pequenas manchas marrom-arroxeadas na pele. Por isso é preciso ficar atento aos primeiros sinais, pois os sintomas podem evoluir rapidamente e levar o paciente a quadros graves, como convulsões, e até mesmo ao óbito.

5. Dentre as formas de prevenção, a vacinação é a principal

A vacinação é a principal forma de prevenção contra a meningite meningocócica.2 Além da vacinação, podemos citar outras medidas de prevenção contra a doença, como:

  • Evitar aglomerações
  • Não trocar objetos pessoais
  • Ter cuidado com beijos em pessoas desconhecidas
  • Cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar.12 

Existem opções de imunizantes contra a doença na rede pública e privada. Para saber mais sobre a indicação e como se prevenir, converse com o seu médico.  

É crucial destacar que a vacinação faz parte do calendário de rotina de crianças e adolescentes. Não é preciso esperar que aconteçam novos casos para buscar a prevenção. “E isso é muito importante, pois desde 2015 a cobertura vacinal começou a cair, o que se intensificou muito na pandemia”, alerta Ana Medina. 

Material dirigido ao público geral. Por favor, consulte o seu médico.

NP-BR-MNU-JRNA-230004 – Janeiro/2024

REFERÊNCIAS:
1.  WORLD HEALTH ORGANIZATION. Newsroom. Fact sheets. Meningococcal meningitis. Disponível em: <https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/meningococcal-meningitis>. Acesso em: 27 jul. 2023.

2. Sociedade Brasileira de Imunizações. Meningite meningocócica. Disponível em https://familia.sbim.org.br/doencas/meningite-meningococica. Acesso em 04 de setembro de 2023.

3. BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de Vigilância em Saúde. 4. ed. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_saude_4ed.pdf. Acesso em: 17 jan. 2024.

4. Ministério da Saúde. Guia de Vigilância em Saúde, Brasília, v.1, pag. 40. 2017. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_saude_volume_1.pdf

5. Ministério da Saúde. Saúde de A a Z. Disponível em https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/m/meningite. Acesso em 04 de setembro de 2023.

6. GOVERNO FEDERAL. Ministério da Saúde. Meningite - Causas. Disponível em: <https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/m/meningite/causas>. Acesso em: 17 jan. 2024.

7.SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Família SBIm. Vacinas. Perguntas e respostas. Perguntas e respostas sobre meningites. Disponível em: <https://familia.sbim.org.br/vacinas/perguntas-e-respostas/meningite>. Acesso em: 18 jul. 2023.

8. Biblioteca Virtual em Saúde. Ministério da Saúde. Meningite. Disponível em https://bvsms.saude.gov.br/meningite/. Acesso em 04 de setembro de 2023.

9. CHRISTENSEN, H. et al. Meningococcal carriage by age: a systematic review and meta-analysis. Lancet Infect Dis, 10(12): 853-61, 2010.

10. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE.Informe técnico. Orientação técnico- operacionais para a vacinação dos Adolescentes com a vacina meningocócica ACWY (conjugada).Disponível em: < https://portal.saude.pe.gov.br/sites/portal.saude.pe.gov.br/files/informe_tecnico_informe_acwy_adolescente_02_03_2020.pdf>. Acesso em: 27 jul. 2023.

11. VETTER, V. et al. Routinely vaccinating adolescents against meningococcus: targeting transmission & disease. v. 15, n. 5, p. 641–658, 4 mar. 2016.

12. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. PREVENÇÃO DE DOENÇAS INFECCIOSAS RESPIRATÓRIAS. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/folder/prevencao_doencas_infecciosas_respiratorias.pdf>. Acesso em: 28 jul. 2023. 

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