Quem por aí já anda sonhando com as férias na praia ou, pelo menos, com um mergulho na piscina? Ainda que este seja um verão atípico, com todos os cuidados e restrições impostos pela pandemia, os dias quentes inspiram o desejo de sombra e água fresca - que, na verdade, acabam se transformando mais em sol do que sombra, né?
Por isso, também é hora de reforçar que a exposição ao astro rei pode causar câncer de pele.
Em um país ensolarado como o nosso, a proteção é fundamental para resguardar a pele e, assim, aproveitar muitos verões. Este ano, as ações presenciais da campanha “Dezembro Laranja”, de prevenção ao câncer de pele, não puderam ser realizadas devido à pandemia. Mas aqui, vamos tirar dúvidas sobre prevenção, tratamento e importância do diagnóstico precoce. Vamos lá?
O câncer de pele é um crescimento anormal das células da pele que costuma ocorrer nas regiões do corpo mais expostas ao sol, como o rosto. Ele ocorre quando as células do corpo começam a se multiplicar sem controle. Ainda que possa afetar a qualquer pessoa, há algumas com maior probabilidade de desenvolver esse tipo de câncer.
Quanto mais clara for a pele, maior é o risco de que ela desenvolva o câncer de pele. Pessoas com cabelo loiro ou ruivo ou de olhos azuis e verdes devem ter atenção redobrada para se proteger da exposição ao sol.
Se você não está nesse grupo, não é motivo para baixar a guarda, pois o diagnóstico da doença tem aumentado nos últimos anos também entre tons mais escuros de pele. O câncer de pele é o tipo de câncer mais frequente no Brasil e no mundo - e é responsável por 27% de todos os tumores malignos do país, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca).
"Os tipos mais comuns de câncer de pele são os chamados “não-melanoma”, que são 2: o carcinoma basocelular (câncer mais incidente do ser humano) e o carcinoma espinocelular", explica o dermatologista Nage Mounzer, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica.
O carcinoma basocelular (CBC) é o mais comum. Ele surge na camada mais profunda da epiderme e, ao contrário de outros tipos, raramente se dissemina para além de seu local de origem.
Segundo mais comum, o carcinoma espinocelular nasce nas células escamosas, localizadas na epiderme. Ainda que possa se manifestar em qualquer região do corpo, é mais frequente em áreas expostas ao sol, com maior prevalência entre homens a partir dos 60 anos. Ele tem mais risco de metástase que o carcinoma basocelular.
Ambos apresentam altas chances de cura quando diagnosticados e tratados ainda em estágios iniciais - algo que falaremos mais adiante!
Você já sabe que, em se tratando de evitar os perigos do sol, o protetor solar é o seu melhor amigo. Mas para reduzir o risco de desenvolver algum tipo de câncer de pele, o melhor é evitar a exposição prolongada aos raios ultravioleta (UV), especialmente entre às 10h e às 16h. Mas, se isso não for possível, lembre-se de:
A parte das roupas compridas parece a mais difícil de ser cumprida, especialmente em dias quentes ou à beira do mar. Nesses casos, prefira ficar embaixo do guarda-sol. Você já conhece os tecidos com proteção solar? Eles são ideais para proteger o corpo. Diversas marcas estão produzindo roupas modernas e que contemplam todos os estilos. Que tal aderir?
Regiões mais expostas do corpo, principalmente a face, costumam ser mais acometidas, já que os cânceres de pele têm sua causa relacionada principalmente à exposição solar. Assim, pescoço, orelhas, couro cabeludo, ombros e costas também são áreas expostas que exigem atenção redobrada.
"Porém, outro câncer de pele, relativamente comum, chamado melanoma, pode surgir em áreas não expostas. Este câncer pode surgir como uma alteração dos nervos (sinais) pré existentes ou direto como melanoma", explica o doutor Nage.
Estar atento ao corpo é essencial para perceber qualquer alteração que pode indicar um sintoma de câncer de pele. O ideal é observar todo o corpo, especialmente as áreas mais expostas ao sol, para verificar a presença de manchas ou sinais que mudam de tamanho, forma ou cor, ou feridas que demoram a cicatrizar.
Esse autoexame é fundamental porque as lesões do câncer de pele não costumam gerar desconforto até se tornarem grandes. Ao analisar sinais que possam existir pelo corpo, observe especialmente se:
Caso identifique qualquer uma dessas características, marque uma consulta com um dermatologista o quanto antes. A detecção precoce é fundamental para o bom resultado do tratamento, com altas chances de cura nos estágios iniciais.
Quando o câncer de pele é detectado, o tratamento cirúrgico é o mais efetivo e utilizado. "A remoção completa do tumor é essencial para a cura", explica o dermatologista Nage. A radioterapia e a quimioterapia também podem ser utilizadas, dependendo do estágio da doença.
"Já o melanoma deve ser diagnosticado o mais precocemente possível, pois ele ao contrário dos cânceres de pele não-melanoma, tem alta probabilidade de metástases, e desta forma risco de óbito", explica o dermato.
Anotou as dicas? Está sempre com o protetor solar na bolsa? Se você ainda ficou com alguma dúvida, procure um dermatologista! Nossa pele merece esse cuidado para aproveitar muitos verões!
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