O eczema (CID L30) é uma condição inflamatória da pele que pode causar vermelhidão, coceira e descamação, além de afetar consideravelmente o bem-estar e a qualidade de vida. Também conhecido como dermatite, o pode se manifestar de diferentes formas, variando desde um quadro leve e temporário até casos crônicos e recorrentes.
Embora não tenha cura definitiva, o eczema pode ser controlado com tratamentos adequados e cuidados diários. Neste artigo, vamos explorar as principais causas, os tipos mais comuns, os sintomas e as opções de tratamento para ajudar você a entender e gerenciar melhor essa condição. Vamos lá!
O eczema é uma inflamação na pele que se manifesta por meio de irritações, manchas avermelhadas e coceira. Ele ocorre devido a uma reação do sistema imunológico, muitas vezes desencadeada por fatores externos, como produtos químicos, alimentos ou alergias, ou ainda por questões genéticas. A condição pode se apresentar em diferentes partes do corpo, como rosto, mãos, braços, pernas e até nas pálpebras.
Existem vários tipos de eczema, sendo o mais comum o eczema atópico, que geralmente está associado a outras condições alérgicas, como rinite ou asma. Outros tipos incluem o eczema disidrótico, caracterizado por pequenas bolhas nas mãos e pés, e o de contato, que surge após o contato com substâncias irritantes.
As causas do eczema podem variar bastante, mas estão frequentemente relacionadas a uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Pessoas com histórico familiar de alergias ou doenças autoimunes têm maior predisposição a desenvolver a condição. Confira, a seguir, os principais gatilhos:
Vale destacar que a identificação do que desencadeia as crises é fundamental para evitar novos surtos e controlar a doença de forma mais eficaz.
Os sintomas do eczema podem variar em intensidade, dependendo do tipo e da evolução da condição. As áreas afetadas apresentam vermelhidão e inflamação, acompanhadas de uma coceira intensa que pode ser bastante incômoda. E, quando associada ao ato de arranhar a pele, pode causar lesões que agravam ainda mais o quadro.
Outro sintoma comum é a descamação da pele, que pode se tornar seca, áspera e apresentar placas. Em alguns casos, como no eczema disidrótico, pequenas bolhas cheias de líquido podem surgir, trazendo ainda mais desconforto. Quando a condição se torna crônica, a pele pode sofrer espessamento e endurecimento devido ao atrito constante.
Os sintomas do eczema tendem a piorar durante as crises e podem melhorar com o tratamento para pele e cuidados diários. No entanto, se a condição não for controlada adequadamente, há o risco de infecções secundárias, especialmente quando as lesões se tornam um ponto de entrada para bactérias.
O diagnóstico do eczema é realizado principalmente por um dermatologista, com base na avaliação clínica dos sintomas e do histórico do paciente. Durante a consulta, o médico pode perguntar sobre possíveis fatores desencadeantes, como produtos usados na pele ou no ambiente, além de doenças familiares.
Em alguns casos, testes específicos, como exames de alergia ou biópsias de pele, podem ser recomendados para confirmar o diagnóstico ou descartar outras condições com sintomas semelhantes, como psoríase ou infecções cutâneas.
O tratamento do eczema é adaptado à gravidade dos sintomas e busca controlar a inflamação, aliviar o desconforto e prevenir novos surtos. Um dos cuidados essenciais é o uso de hidratantes específicos para peles sensíveis, que ajudam a manter a barreira protetora.
Nos casos mais graves, medicamentos podem ser necessários. Cremes ou pomadas com corticosteroides são frequentemente usados para controlar a inflamação e aliviar a coceira. Para situações persistentes, o médico pode recomendar medicamentos orais, como anti-histamínicos (antialérgicos) ou imunossupressores, dependendo da necessidade.
A prevenção do eczema está diretamente relacionada ao cuidado com a pele e à redução de fatores desencadeantes. Manter a pele sempre hidratada é uma das medidas mais eficazes para prevenir crises, especialmente em dias secos ou frios. Para isso, é recomendado o uso de hidratantes específicos.
Outra medida importante é evitar o uso de produtos agressivos, como sabonetes comuns ou cosméticos com fragrâncias e álcool. Roupas de tecidos naturais, como algodão, também são preferíveis, pois são menos irritantes. Durante os períodos de crise, é essencial evitar coçar as lesões, pois isso pode piorar a inflamação.
O eczema pode ser causado por uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Pessoas com histórico familiar de alergias ou doenças autoimunes têm maior predisposição a desenvolver a condição.
Manter a pele bem hidratada com produtos específicos para peles sensíveis é uma das formas mais eficazes de aliviar os sintomas do eczema. Cremes à base de corticosteroides, prescritos por um médico, podem ser usados para reduzir a inflamação e a coceira.
Não, o eczema não é contagioso. Ele não pode ser transmitido de uma pessoa para outra, pois é uma condição inflamatória da pele desencadeada por fatores internos e externos, como alergias ou irritantes.
O eczema não tem cura definitiva, mas pode ser controlado com cuidados regulares e tratamentos adequados.
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