Blog Panvel
>
>
Mononucleose: causas, sintomas e como tratar

Mononucleose: causas, sintomas e como tratar

17/12/2024
5 min. de leitura

A mononucleose (CID B27) é uma infecção viral causada pelo vírus Epstein-Barr (EBV), que afeta principalmente os linfócitos, um tipo de célula do sistema imunológico. A doença é conhecida popularmente como "doença do beijo" devido à sua forma mais comum de transmissão: o contato com a saliva de uma pessoa infectada.

Por ser uma condição que pode causar fadiga intensa, dor de garganta, febre e inchaço dos gânglios linfáticos, a mononucleose pode trazer desconfortos e exigir um período de recuperação prolongado. Apesar disso, geralmente, ela é autolimitada e não causa complicações graves.

Mas, afinal, como reconhecer os sinais da mononucleose, o que fazer para tratar e quais medidas tomar para prevenir o contágio? Neste texto, falaremos sobre os sintomas, causas, tratamentos e outras dicas importantes para manter sua saúde em dia. Vamos lá!

O que é a mononucleose?

A mononucleose é uma infecção que afeta principalmente os linfócitos, um tipo de célula do sistema imunológico. Isso provoca inflamações em várias partes do corpo, como gânglios linfáticos, garganta e, em alguns casos, o baço e o fígado. Ela é mais comum em adolescentes e adultos jovens porque, nessa faixa etária, as chances de contato direto com o vírus aumentam.

Após a infecção, o vírus Epstein-Barr permanece no corpo de forma latente, ou seja, inativo. Em raras ocasiões, ele pode ser reativado, mas normalmente isso não causa sintomas. Essa característica faz com que muitas pessoas entrem em contato com o vírus ao longo da vida sem sequer perceberem, especialmente porque, em crianças, a infecção costuma ser assintomática.

Como a mononucleose é transmitida?

A mononucleose é transmitida principalmente pelo contato com a saliva de uma pessoa infectada. É por isso que a doença é popularmente conhecida como "doença do beijo". Beijar alguém que está com o vírus ativo é uma das formas mais comuns de contágio. No entanto, essa não é a única maneira pela qual ela pode se espalhar.

O compartilhamento de objetos pessoais que entram em contato com a saliva, como copos, talheres, escovas de dente ou garrafas, também pode transmitir o vírus. Em casos raros, o contágio pode ocorrer por transfusões de sangue ou transplantes de órgãos.

Quais são os sintomas da mononucleose?

Os sintomas da mononucleose podem variar de leves a intensos e aparecem geralmente entre 4 e 6 semanas após a exposição ao vírus. Entre os sinais mais comuns, estão:

  • fadiga intensa: um dos sintomas mais marcantes da mononucleose, que pode persistir por várias semanas;
  • dor de garganta: muitas vezes confundida com faringite, a dor é acompanhada de inflamação e, em alguns casos, placas de pus nas amígdalas;
  • febre: costuma ser moderada a alta, associada a calafrios;
  • Inchaço dos gânglios linfáticos: especialmente na região do pescoço, mas também em outras áreas do corpo;
  • aumento do baço: em alguns casos, o baço pode ficar inchado e dolorido, o que necessita de cuidados para evitar complicações;
  • dores musculares e articulares: parecidas com os sintomas de uma gripe;
  • manchas vermelhas no corpo: podem aparecer em alguns pacientes, especialmente se foram tratados com certos medicamentos.

É importante destacar que o cansaço e a fadiga podem persistir por várias semanas, mesmo após os outros sintomas desaparecerem. E, em caso de sintomas mais graves, podem ser prescritos corticoides, como o Prednisona.

Como é feito o diagnóstico da mononucleose?

O diagnóstico da mononucleose é feito por um médico, com base na avaliação clínica e, em alguns casos, exames laboratoriais. Durante a consulta, o profissional pode identificar sinais comuns, como o inchaço dos gânglios linfáticos, dor de garganta e aumento do baço.

Além disso, exames de sangue podem ser solicitados para confirmar a infecção. Os mais comuns incluem o hemograma completo, que pode mostrar um aumento dos linfócitos, e testes sorológicos, que identificam a presença de anticorpos contra o vírus Epstein-Barr.

Vale destacar que identificar a mononucleose é fundamental para diferenciar a doença de outras condições com sintomas parecidos, como a gripe ou outras infecções. A orientação médica é essencial, especialmente em casos em que os sintomas são mais intensos.

Existe cura para a mononucleose? Como é o tratamento?

Sim, a mononucleose tem cura. Na maioria dos casos, o corpo combate o vírus sozinho, e a pessoa se recupera completamente em algumas semanas. Como é uma infecção viral, o uso de antibióticos não é indicado, a não ser que haja uma infecção bacteriana secundária, como uma amigdalite.

O tratamento da mononucleose é baseado no alívio dos sintomas. O repouso é essencial, pois o corpo precisa de energia para se recuperar. Beber bastante água ajuda a evitar a desidratação, especialmente nos casos em que há febre. 

E medicamentos como analgésicos e antitérmicos, sempre recomendados por um médico, podem aliviar a dor e controlar a febre. Fora isso, é importante evitar atividades físicas intensas durante a recuperação, principalmente se o baço estiver aumentado, já que há risco de rompimento desse órgão.

A mononucleose pode gerar complicações?

Na maioria das vezes, a mononucleose melhora sozinha sem causar problemas duradouros. Mas, em casos raros, podem surgir complicações, como o aumento excessivo do baço, que eleva o risco de rompimento em caso de traumas. Outra possível complicação é a inflamação no fígado, que pode causar hepatite leve e temporária.

A fadiga intensa, um dos sintomas mais característicos, pode persistir por várias semanas, impactando o dia a dia de quem está se recuperando. Embora raras, essas complicações destacam a importância de seguir as orientações médicas e, como dito, evitar esforços durante a recuperação.

Como prevenir a mononucleose?

Prevenir a mononucleose exige cuidado com hábitos simples. Pois, como o vírus é transmitido pela saliva, é importante evitar compartilhar copos, talheres e outros itens pessoais, principalmente com pessoas que apresentem sintomas gripais. Lavar as mãos regularmente também ajuda a reduzir o risco de contato com o vírus.

Perguntas frequentes sobre mononucleose

O que a mononucleose pode causar?

A mononucleose, na maioria dos casos, é uma doença leve e autolimitada, mas pode trazer desconfortos como cansaço intenso, febre, dor de garganta, inchaço dos gânglios linfáticos e aumento do baço. 

Quanto tempo dura a mononucleose?

O período de recuperação varia entre as pessoas. Em geral, os sintomas mais intensos, como febre e dor de garganta, duram de duas a quatro semanas. Contudo, a sensação de cansaço e a falta de energia podem persistir por várias semanas.

Como se contrai a mononucleose?

A mononucleose é transmitida principalmente pela saliva, sendo por isso chamada de "doença do beijo". O contágio pode ocorrer ao beijar uma pessoa infectada ou ao compartilhar objetos como copos, talheres e escovas de dente. 

Como fica a garganta com mononucleose?

A garganta inflamada é um dos sintomas mais comuns da mononucleose. Geralmente, a dor é intensa e pode vir acompanhada de placas brancas ou amarelas nas amígdalas, o que pode ser confundido com amigdalite. 

Agora que você sabe mais sobre a mononucleose, lembre-se de que o cuidado com a saúde é essencial. No site da Panvel, você encontra produtos como analgésicos e antitérmicos para ajudar no alívio dos sintomas. Cuide-se!

Compartilhe
Uma empresa focada em saúde e bem-estar.
Equipe Panvel em parceria com as Agências de conteúdo Cartola e Web Estratégica;
Conheça mais sobre Equipe Panvel.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Grupo Panvel Copyright © 2024. Panvel Farmácias é uma empresa do Grupo Panvel.