O Carnaval está chegando! A época é de música, dança, animação e alegria. Mas quais são os cuidados para evitar Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) sem estragar a folia? Para compreender o tema, conversamos com a epidemiologista do Hospital Moinhos de Vento, Dra. Eliana Wendland, que esclareceu sete mitos e verdades, de forma bem espontânea e direta, para que as celebrações carnavalescas só deixem boas e desejáveis lembranças:
Mito! O Carnaval é uma época de festas e diversão que exige responsabilidade. Fazer sexo seguro, sempre usando preservativo, é a melhor forma de evitar gestações indesejadas e infecções transmitidas por relações sexuais (vaginais, orais ou anais).
Verdade! O uso de preservativos, masculinos ou femininos, é uma das formas mais eficazes de evitar a transmissão das ISTs.
Mito! A maior parte das ISTs não apresentam sinais, podendo persistir por anos sem apresentar sintomas. Portanto, o uso de proteção é imprescindível, mesmo que o(a) parceiro(a) garanta não ter nenhuma Infecção Sexualmente Transmissível.
Verdade! Todas as ISTs são infecções que, se não diagnosticadas e tratadas, podem evoluir para incapacidades ou levar a óbito. É o caso do HIV, sífilis e as hepatites B e C.
Verdade! Homens e mulheres de qualquer idade podem transmitir todas as ISTs. O HIV e a sífilis também podem ser transmitidas da mãe para o bebê, durante a gestação ou a amamentação.
Verdade! As ISTs podem ser transmitidas durante uma única relação sexual desprotegida, mesmo que os envolvidos não apresentem sintomas. A maioria das ISTs só é diagnosticada com a realização de testes periódicos.
Mito! O preservativo deve ser usado em todas as relações sexuais.
Fonte: Pesquisadora principal do estudo Atitude e epidemiologista do Hospital Moinhos de Vento, Dra. Eliana Wendland (CRM 22321).