Clorpromazina é um medicamento antipsicótico usado no tratamento de quadros psiquiátricos agudos e no controle de psicoses de longa evolução.
O princípio ativo do medicamento é o cloridrato de clorpromazina. Ele pode ser administrado em comprimidos revestidos de 25mg ou 100mg, solução oral de 40mg/ml ou solução injetável de 5mg/ml.
O uso de Clorpromazina deve ser feito sempre de acordo com a dosagem indicada pelo médico. A superdosagem pode provocar hipotensão e depressão do sistema nervoso central. Caso isso aconteça, é necessário procurar ajuda médica imediatamente para realizar uma lavagem gástrica e seguir o tratamento indicado.
A Clorpromazina é um medicamento antipsicótico usado principalmente no tratamento de distúrbios psiquiátricos, como esquizofrenia, transtorno bipolar e psicose. Também é usado em casos de manifestação de ansiedade e agitação, soluços incoercíveis, náuseas e vômitos, e neurotoxicoses infantis. Ainda pode ser usado em analgesia obstétrica e no tratamento da eclâmpsia.
A Clorpromazina faz parte de uma classe de medicamentos conhecida como fenotiazinas, que atua no sistema nervoso central e estabiliza seu funcionamento para aliviar sintomas de distúrbios psiquiátricos, diminuindo excitações, ansiedades e agitações anormais.
A Clorpromazina é contraindicada nos seguintes casos:
No tratamento com comprimidos de Clorpromazina, o medicamento deve ser ingerido com a ajuda de líquidos, sem ser partido ou mastigado. Caso esteja utilizando a solução oral, basta virar o frasco e fazer a contagem das gotas conforme a recomendação médica.
O tratamento em adultos começa com doses entre 25mg e 100mg, divididos em até quatro doses por dia. Para crianças, a dose inicial é de 1mg por quilo por dia, dividida em duas ou três tomadas. Já a solução injetável de Clorpromazina costuma ser usada em pacientes internados, conforme a avaliação do médico e a necessidade de cada caso.
Caso se esqueça de tomar uma dose de Clorpromazina, tome a dose esquecida assim que se lembrar, a menos que esteja perto do horário da próxima dose. Nesse caso, pule a dose esquecida e tome a próxima dose no horário correto. Não tome uma dose dupla para compensar a dose esquecida. Em caso de dúvidas, entre em contato com seu médico ou farmacêutico.
Em casos de discrasias sanguíneas, câncer de mama, distúrbios hepáticos, doença de Parkinson, distúrbios convulsivos e úlcera péptica, é preciso avaliar a relação risco-benefício de administrar a Clorpromazina. O medicamento deve ser administrado com cautela em pacientes idosos ou debilitados. O uso indiscriminado de Clorpromazina pode trazer muitos riscos, por isso é essencial consultar um médico para receber o diagnóstico e o tratamento adequados. Não se automedique e nunca aumente a dose por conta própria.
Pacientes em uso de levodopa, remédio empregado no tratamento da doença de Parkinson, não devem utilizar Clorpromazina. A associação do medicamento com lítio e sultoprida também deve ser evitada. Já a administração de Clorpromazina com inibidores CYP1A2, antidiabéticos e gastrintestinais de ação tópica deve ser feita com cuidado e sob recomendação médica.
O uso da Clorpromazina pode causar diversos efeitos colaterais:
Caso observe algum desses efeitos, suspenda o uso do medicamento e procure orientação médica.
A Clorpromazina deve ser guardada em temperatura ambiente, protegida da luz e da umidade. Mantenha o medicamento em seu frasco ou embalagem original e não o utilize caso o prazo de validade esteja vencido. Caso haja alguma alteração no aspecto do medicamento, consulte um farmacêutico.
É comum surgirem dúvidas sobre o uso da Clorpromazina e seus efeitos. Confira as respostas para as perguntas mais frequentes sobre esse medicamento.
A clorpromazina também é conhecida pelos nomes comerciais Largactil e Amplictil, que contam com o mesmo princípio ativo. O nome pelo qual o medicamento é conhecido pode variar dependendo do país e da região. Sempre consulte seu médico ou farmacêutico para obter informações sobre a disponibilidade do medicamento.
A associação de clorpromazina e fluoxetina, antidepressivo inibidor seletivo da recaptação de serotonina, pode ser feita sob orientação médica e monitoramento cuidadoso. Esses medicamentos têm diferentes indicações e mecanismos de ação, e podem ser prescritos em conjunto em situações específicas, como parte de um tratamento multidisciplinar para certos distúrbios psiquiátricos.
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