O Dia Mundial da Asma aconteceu na terça-feira, 02/05. Essa data visa chamar a atenção em relação à essa doença, que é responsável por mais de 100 mil internações no Sistema Único de Saúde (SUS), de acordo com dados do Ministério da Saúde, e que – estima-se – afete cerca de 20 milhões de brasileiros. Os números são altos e, por isso, preparamos um material com a ajuda do pneumologista do Hospital Mãe de Deus Dr. Marcelo Tadday Rodrigues.
Caracterizada pela inflamação crônica das vias aéreas, a asma não possui cura. Porém, o tratamento regular orientado pelo pneumologista é capaz de amenizar os sintomas da doença e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. O tratamento da asma busca atingir o controle dessa condição e proporcionar uma vida o mais próximo do normal aos pacientes. É uma condição complexa, pois muitos fatores estão envolvidos, e a doença se manifesta de maneira diferente e intensidade em cada pessoa.
A genética tem grande influência na asma e crianças de pais asmáticos possuem um risco maior de desenvolver a doença. Se um dos pais forem asmáticos o risco é de 25%, enquanto se os dois tiverem o problema à probabilidade sobre para 50%.
A asma afeta pessoas de todas as idades, mas geralmente começa na infância. Nos Estados Unidos, mais de 25 milhões de pessoas são conhecidas por terem asma. Cerca de 7 milhões são crianças.
Um dos principais fatores desencadeantes de sintomas e crises de asma é a exposição à ácaros, e micro-organismos que se alimentam de pele descamada e que habitam carpetes, cortinas e travesseiros.
Cada tratamento é único. O tratamento da asma deve ser individualizado, ou seja, o que serve para um paciente pode não ser a opção adequada para o tratamento de outro.
Atividade física é fundamental para um estilo de vida saudável. A natação, por exemplo, ajuda no fortalecimento da musculatura respiratória. Já beber de dois a três litros de água por dia ajuda a fluidificar as secreções e facilita na sua eliminação.
O tabagismo e fumo passivo levam à piora dos sintomas. Mesmo se o asmático não fumar, ele pode ser prejudicado pela fumaça dos outros.
Proteja-se das infecções virais, como gripe e resfriado comum. Eles podem desencadear sintomas da asma. Lavar as mãos com frequência e manter a carteira de vacinação em dia podem ajudar no combate a infecções mais graves. A vacina contra a gripe é indicada para todas as pessoas asmáticas, independente da idade, assim como a vacinação para a COVID.
A asma não tem cura, mas a grande maioria dos pacientes pode levar uma vida absolutamente normal, desde que não fume (cigarros, cigarros eletrônicos, vape), mantenha o acompanhamento regular e o tratamento prescrito de maneira individualizada. Em caso de dúvidas ou sintomas, procure um Pneumologista.
Fonte: Hospital Mãe de Deus