Apesar da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) reconhecer os benefícios que as crianças adquirem através do brincar e das atividades de lazer e aprendizado ao ar livre, em contato com a natureza, o fato é que em contextos urbanos elas têm cada dia menos oportunidades de usufruir desse direito universal.
Além do distanciamento da natureza, a urbanização produz poluição ambiental, falta de segurança e de qualidade dos espaços públicos ao ar livre. Com isso, as crianças passam a maior parte do tempo em ambientes fechados e isolados, o que estimula ainda mais a utilização de mídias digitais, com maior propensão ao sedentarismo, à obesidade e suas consequências.
- melhora o controle de doenças crônicas como diabetes, asma, obesidade, entre outras;
- diminui o risco de dependência ao álcool e a outras drogas;
- brincar ao ar livre em um ambiente natural pode trazer melhoras para a força motora, equilíbrio e coordenação das crianças;
- o tempo ao ar livre está associado com o aperfeiçoamento da visão à distância;
- exposição regular ao verde e à luz natural pode aumentar os níveis de vitamina D.
- passar tempo em paisagens naturais pode incentivar interações sociais e integração entre os membros da família;
- estímulo para o desenvolvimento cognitivo, emocional, social e educacional;
- exposição à natureza pode melhorar os sintomas de depressão, ansiedade e déficit de atenção associado à hiperatividade;
- o contato com a natureza ajuda a fomentar a criatividade, a iniciativa, a autoconfiança, a capacidade de escolha, de tomar decisões e resolver problemas, o que por sua vez contribui para o desenvolvimento de múltiplas linguagens e a melhora da coordenação psicomotora;
- reduz os problemas de comportamento;
- proporciona bem-estar mental.
Responsável Técnica: Dra. Kátia Zanotelli Fassina (CREMERS 23.034)