Celebrado anualmente em 17 de outubro, o Dia Nacional da Vacinação é uma data instituída pelo Ministério da Saúde para reforçar a importância das vacinas na erradicação de doenças. Além disso, a data lembra também que a vacinação é fundamental no controle de epidemias.
E é na primeira infância que a vacinação ganha mais importância. Isso porque a imunização nos primeiros anos de vida garante um crescimento mais saudável para as crianças.
A vacinação, em especial no Brasil, que é referência mundial na imunização em massa da população, possibilitou a erradicação e o controle de muitas doenças nas últimas décadas.
Uma dessas enfermidades foi o sarampo, mas que recentemente voltou ao cenário com novos surtos devido à baixa adesão à vacinação, segundo mostra estudo realizado pela Fiocruz.
Neste post explicamos como a vacinação na primeira infância e ao longo da vida tem efeitos significativos para a saúde individual e coletiva da população.
A primeira infância corresponde ao período entre a gestação e os seis anos de vida da criança. Ao longo deste tempo, o sistema imunológico está em plena formação e, por isso, a vacinação torna-se crucial na proteção dos pequenos.
Por se tratar de um momento em que o sistema imune está se formando, crianças na primeira infância são mais vulneráveis a complicações decorrentes de infecções. Quando não são vacinadas, esse risco aumenta.
Para além da saúde da criança, a imunização na primeira infância traz outros benefícios. A tendência à redução de uso medicamentos está entre eles, além da diminuição de internações hospitalares, erradicação de doenças e diminuição da mortalidade infantil.
Existem, basicamente, dois tipos de imunização: ativa, por meio de vacinas; e passiva, que se dá por meio da administração de soros ou de imunoglobulinas (anticorpos que circulam no sangue).
As vacinas são mais efetivas no controle de doenças infecto-contagiosas, ou seja, aquelas transmitidas por vírus e bactérias.
As vacinas virais podem ser classificadas de três modos, considerando o tipo de manejo na produção dos imunizantes: com vírus atenuados, inativados ou por meio de subunidades.
A vacina atenuada é aquela produzida com o vírus vivo, mas enfraquecido, de modo que não possui capacidade de produzir a doença. A técnica é utilizada, por exemplo, na produção de imunizantes contra a febre amarela, caxumba, rubéola e sarampo.
Já a versão inativada é feita com vírus inativado por meio de processos químicos ou físicos. Elas possuem componentes que ajudam na estimulação do sistema imunológico. Alguns exemplos são as vacinas contra a gripe e a raiva.
Na versão de vacinas de subunidades são usadas apenas partículas de vírus. Assim como nas vacinas inativadas, as fabricadas a partir de subunidades “iludem” o sistema imunológico, que desencadeia um processo de proteção a partir do agente infeccioso.
Atualmente, também já começaram a ser desenvolvidas vacinas a partir de técnicas de manipulação genética. Essa tecnologia já é aplicada aos imunizantes contra o HPV e a Hepatite B.
Um dos principais fatores sociais de risco da não vacinação é o retorno da circulação de doenças que se mantinham erradicadas e controladas, provocando novos surtos e epidemias.
No Brasil, a vacinação foi responsável pela erradicação de muitas enfermidades desde os anos 1990, entre elas, a varíola e a poliomielite (paralisia infantil). Isso só foi possível por meio da imunização em massa da população.
Uma pessoa que não está imunizada, além de colocar em risco a própria saúde, torna as demais pessoas com quem convive mais vulneráveis à contaminação.
Os contágios virais tendem a se dar por meio de gotículas no ar a partir de espirros, tosse ou saliva e, também, pelo contato com objetos contaminados.
Elaborado anualmente pelo Ministério da Saúde e pelas Secretarias Estaduais de Saúde, o calendário de vacinação é uma tabela que estabelece imunizações de rotina. Embora ele não se restrinja à primeira infância, as crianças têm um cronograma mais extenso de vacinas.
É importante ouvir as recomendações médicas e seguir esse calendário, mas se, por algum motivo, sua vacina ou dos seus filhos está atrasada, dá tempo de correr atrás do prejuízo. Procure um médico e veja como restabelecer o calendário vacinal de maneira adequada.
As doses já recebidas não são perdidas e as novas etapas da vacinação continuarão valendo. Se for necessário algum ajuste de dosagem para as crianças, o pediatra é o profissional qualificado para dar esta orientação.
O Dia Nacional da Vacinação faz memória e ressalta a importância da imunização. Esses cuidados são importantes para crianças, principalmente na primeira infância, mas também aos adultos.
Você pode encontrar um completo mix de vacinas para imunizar toda a família na Panvel Clinic. Confira a seguir quais estão disponíveis e quais doenças elas protegem:
Tríplice Bacteriana Acelular do Tipo Adulto com Poliomielite (dTpa-VIP): difteria, tétano, coqueluche e poliomielite.
Gostou do conteúdo? Compartilhe para que mais pessoas fiquem informadas.