Duas vacinas aprovadas pela Anvisa estão sendo usadas para imunizar a população brasileira contra a pandemia do coronavírus: a CoronaVac (produzida pela Sinovac em parceria com o Instituto Butantan) e a vacina da AstraZeneca e Universidade de Oxford (produzida em parceria com a Fiocruz).
A vacinação começou para grupos prioritários (profissionais da saúde e idosos) na segunda quinzena de janeiro, mas deve se estender ao longo de todo o ano e entrar em 2022. Além de serem necessárias duas doses, há o tempo necessário para a produção das vacinas.
Então, enquanto a imunização não chega, a melhor maneira de se proteger da Covid-19 é manter o uso das máscaras, o distanciamento social e todos os cuidados sanitários que aprendemos no último ano.
Como há uma janela de vulnerabilidade entre a aplicação da vacina e a resposta imunológica do corpo, a indicação de médicos e epidemiologistas é manter o uso das máscaras.
Como as vacinas contra a Covid-19 são tomadas em duas doses, o período de cuidados é ainda maior. O intervalo entre as doses da CoronaVac deve ser entre 14 e 28 dias, e da Oxford de 12 semanas.
As vacinas provocam o corpo a produzir uma resposta imune a determinadas doenças. Mas esse processo não é instantâneo, leva algum tempo, e não raro são necessárias mais de uma dose para atingir a eficácia esperada.
Além do tempo para a produção da resposta imune pelo corpo dos vacinados, a segunda dose tem como objetivo aumentar o tempo da eficácia da vacina.
Ainda não existem dados científicos sobre a janela de imunização das vacinas, ou seja, quanto tempo elas continuarão fazendo efeito. Será necessário esperar e avaliar os resultados da vacinação.
Vale lembrar o exemplo das vacinas contra a gripe, que são aplicadas e atualizadas anualmente.
Primeiramente, é importante ressaltar que as vacinas são seguras, isto é, produzem resposta imune. Segundo pesquisa do Butantan, a CoronaVac tem eficácia de 50,38%, isto é, metade das pessoas que se vacinarem tendem a não desenvolver a doença.
Um estudo publicado na revista científica The Lancet mostrou que a vacina da Oxford gera imunidade em 70,4% das pessoas que receberam as doses. Ou seja, sete em cada dez vacinados ficam imunes.
Lembre-se que a vacinação é importante não somente para nos protegermos individualmente, mas, sobretudo, para conter a pandemia e interromper a circulação do vírus na sociedade.
Nas primeiras duas semanas de vacinação no Brasil, o país aplicou a primeira dose em cerca de 2,5 milhões de pessoas. Para vacinar toda a população, de mais de 220 milhões de pessoas, serão necessárias 440 milhões de doses.
Todos os cuidados sanitários que aprendemos ao longo de 2020 — usar máscaras, evitar aglomerações, lavar e higienizar as mãos com álcool em gel, limpar superfícies, itens de supermercados, etc. — devem ser mantidos mesmo após a vacinação.
Em primeiro lugar, porque as vacinas não garantem 100% de imunização, isto é, mesmo pessoas vacinadas podem contrair o vírus e desenvolver a doença.
Também porque ainda não se sabe se as vacinas disponíveis são capazes de conter a circulação do vírus em si ou se é somente eficaz para barrar o desenvolvimento da doença, (a Covid-19) causada por ele.
Cuide-se e proteja os outros. Os cuidados com a máscara, álcool em gel e distanciamento social continuam sendo as melhores maneiras de se proteger contra a Covid-19.
Coronavac a eficácia e de 78% contra casos leves e 10% contra graves. AfiemM baseados em quais estudos que é menos eficaz quanto a imunização comparada a Astra Zeneca???
Olá, Karen.
A taxa geral de eficácia da Coronavac é 50,38% e da Astrazeneca é de 70,4% segundo dados divulgados pelo fabricante de cada vacina e pela Anvisa.
Também, segundo estudos dos fabricantes, cada vacina terá taxas diferentes em casos leves, Coronavac 78% e Astrazeneca 76%. Já em casos graves, tanto Coronavac quanto Astrazeneca apresentaram 100% de eficácia.
Até mais 🙂
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